Interações Geomorfológicas e Ecológicas na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Ubá (MG)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2020.32495

Palavras-chave:

Estilos Fluviais, Teoria do Rio Contínuo, Inundações, Alterações Antrópicas, Uso e Cobertura da Terra

Resumo

Considerando a importância de abordagens interdisciplinares no âmbito das ciências ambientais, esse trabalho busca estabelecer uma análise integrada de componentes ecológicos e geomorfológicos para a Bacia Hidrográfica do Ribeirão Ubá. Essa bacia reúne um quadro altamente ilustrativo para a gestão de rios, dispondo de uma rica diversidade de ambientes geomorfológicos e atividades antrópicas que direcionaram modificações no sistema fluvial. Desse modo, a análise integrada permitiu identificar as interrelações entre os aspectos ecológicos e geomorfológicos, sobretudo, para os segmentos próximo às cabeceiras e impactados pelo lançamento de efluentes não tratados. Os resultados expõem o peso das modificações antrópicas no leito e, desse modo, as relações com as recorrentes inundações que acometem o sítio urbano, assim como a degradação ambiental de nichos ecológicos ao longo do curso, resultando em um quadro de assoreamento, eutrofização e contaminação por efluentes urbano-industrias não tratados. Nesse sentido, a investigação permitiu identificar importantes desafios para a gestão hidrográfica da área, assim como a importância de se compreender os processos fluviais e ecológicos de maneira conjunta, assim como o potencial da análise desses processos como sólidos indicadores ambientais.

Biografia do Autor

Felipe Pacheco Silva, Universidade Federal do Rio Janeiro

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia e pesquisador do Núcleo de Estudos do Quaternário e Tecnógeno (NEQUAT). Mestre em Geografia, na área de concentração Gestão e Planejamento Ambiental pela UFRJ; Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFJF.

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Publicado

2020-10-22

Como Citar

Silva, F. P. (2020). Interações Geomorfológicas e Ecológicas na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Ubá (MG). Espaço Aberto, 10(2), 27–52. https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2020.32495