A teia da vida: autonomia e transgressão

Autores

  • Maria José Pereira Rocha

Resumo

Resumo:

Este artigo expõe reflexões acerca do filme A Vida Secreta das Palavras, que narra o encontro de duas pessoas profundamente tristes, infelizes, cheias de marcas e ferimentos profundos. A história retrata a experiência de solidão, a sobrevivência, a (in)capacidade das pessoas envolvidas na história de reconstruírem suas vidas. Apostar nessa narrativa instigante como uma nova modalidade de análise é uma descoberta que articula gênero e educação na ótica do pragmatismo como teoria ad hoc, entendida como corrente filosófica que privilegia a conversação. A narrativa do filme sugere uma tensão que passa pela autonomia/heteronomia, pela transgressão e pela relação educação-amor como teias que movem a vida dos personagens, configurando-se um brilhante enredo. A opção pelo filme como instrumento de redescrição tem especial relevância na medida em que forja e renova as possibilidades de elaborações teóricas construídas sobre essa temática.

Palavras-chave: gênero. redescrição. autonomia. transgressão. educação.


Abstract:

This article presents reflections on the movie The Secret Life of Words that describes the meeting of two people deeply sad, unhappy, full of marks and deep wounds. The story depicts the experience of loneliness, survival, (in) ability of the people involved in history to rebuild their lives. Invest in this exciting story as a new mode of analysis is a discovery that articulates gender and education from the perspective of pragmatism as an ad hoc theory, understood as a philosophical movement that focuses on conversation. The film's narrative suggests a strain that passes through the autonomy / heteronomy, trespass and relationship education, love like cobwebs that move the characters' lives, becoming a brilliant storyline. The choice of film as an instrument of redescription has special relevance as it( in that) forges and renews the possibilities of theoretical elaborations built on that theme.

Keywords: gender. redescription. autonomy. transgression. education.

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Publicado

2018-03-16

Edição

Seção

Artigos