NEOPRAGMATISMO É (QUASE) UM EXISTENCIALISMO Rorty, Sartre e a “incomum” natureza humana

Autores

  • Aldir Carvalho Filho Professor do Departamento de Filosofia do Colégio Pedro II (RJ), cedido à UFMA, onde é colaborador do DEFIL e Assessor de Relações Internacionais. Docente permanente do Mestrado em Ética e Epistemologia da UFPI. Pesquisador vinculado ao GT/ANPOF Pragmatismo e Filosofia Americana.

Resumo

RESUMO

Este artigo visa a examinar, de modo inicial e provisório, a compatibilidade das posições filosóficas de Sartre e Rorty acerca da questão da “natureza humana comum”, em suas afinidades e divergências. A afinidade mais clara é a concordância de ambos sobre a ausência dessa natureza e a falta de essências. A divergência mais nítida é relativa às respectivas concepções do homem: de base metafísica, no caso de Sartre, naturalista e contingente, no caso de Rorty.

Palavras-chaves: neopragmatismo, existencialismo, Rorty, Sartre, natureza humana comum.

ABSTRACT

This article seeks, in an initial and provisional way, to examine the compatibility of the philosophical positions of Sartre and Rorty about the issue of “common human nature”, in their affinity and divergences. The clearest affinity is their agreement on the absence of such a nature and the lack of essences. The brightest divergence occurs relatively to their conceptions of man: from a metaphysical basis in the case of Sartre; naturalistic and contingent in that of Rorty.

Key-words: neopragmatism, existencialism, Rorty, Sartre, human nature.

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