Partir ou fugir? Os não ditos por trás da história. Quando a emigração é para elas uma questão de não-reprodução
Resumo
Este artigo trata da partida de diversas mulheres da ilha de Santo Antão vivida por diversas mulheres encontradas durante um estudo etnográfico realizado pela autora entre 2011 e 2014. Apreendidas a partir de uma perspectiva de gênero, estas histórias de mobilidade não mais nos falam da partida como um ato de reprodução social, mas como uma possibilidade de emancipação, de não-reprodução e de distanciamento dos papéis sociais vivenciados como impostos. No espaço de alguns intercâmbios, estas mulheres nos falam acima de tudo de suas esperanças e sonhos.
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AbeÁfrica: revista da associação brasileira de estudos africanos, ISSN 2596-0873
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