Partir ou fugir? Os não ditos por trás da história. Quando a emigração é para elas uma questão de não-reprodução

Elisabeth Defreyne

Resumo


Este artigo trata da partida de diversas mulheres da ilha de Santo Antão vivida por diversas mulheres encontradas durante um estudo etnográfico realizado pela autora entre 2011 e 2014. Apreendidas a partir de uma perspectiva de gênero, estas histórias de mobilidade não mais nos falam da partida como um ato de reprodução social, mas como uma possibilidade de emancipação, de não-reprodução e de distanciamento dos papéis sociais vivenciados como impostos. No espaço de alguns intercâmbios, estas mulheres nos falam acima de tudo de suas esperanças e sonhos.


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