Jogos reflexivos: Os pavilhões de Dan Graham

Autores

  • Michel Nunes Lopes Masson PPGArq/PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.37235/ae.n35.12885

Resumo

Levando em conta as operações efetuadas e a experiência proposta por Dan Graham, o artigo procura investigar a dimensão crítica dos seus pavilhões.

Biografia do Autor

Michel Nunes Lopes Masson, PPGArq/PUC-Rio

Michel Masson é doutor em História pela PUC-RIO com Visiting Scholar na GSAPP, Columbia University/EUA e pesquisador PNPD no PPGArq/PUC-Rio.

Referências

FOSTER, Hal. “O ponto crucial do minimalismo”. In: O retorno do real: A vanguarda no final do século XX. São Paulo: Ubu Editora, 2017.

Outros tipos derivados são: gazebo, coreto, quiosque e mirante.

A imagem da cabana figura no frontispício do livro Ensaio sobre a Arquitetura publicado em 1753.

Graham em entrevista a THOMSON, Mark. In: ZEVI, Adachiara (Ed.). Dan Graham: Selected Writings and Interviews on Art Works, 1965-1995. Rome: I Libri di Zerynthia, 1996, p. 205-206.

VENTURI, Robert; SCOTT BROWN, Denise; IZENOUR, Steven. Aprendendo com Las Vegas. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

GRAHAM, Dan. “ Arte em relação à arquitetura”. In: FERREIRA, Glória; MELLO, Cecilia Cotrim de (Org.). Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 436.

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GRAHAM, Dan. In: FERREIRA; MELLO, op. cit.

Stella e Judd em entrevista a Glaser. In.: FERREIRA; MELLO, 2006, op. cit. p. 131.

GRAHAM, Dan. “ Arte em relação à arquitetura”. In: FERREIRA; MELLO, op. cit., p. 434.

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GRAHAM, 2001, op. cit.

“Estou em uma posição híbrida”, avalia o artista. Graham em entrevista a ENRIGHT, Robert; WALSH, Meeka. “Dan Graham: Mirror Complexities.” Border Crossings, 03/10/2009. Disponível em http://bordercrossingsmag.com/article/dan-graham-mirror-complexities. Acessado em 14/06/2013. 03/10/2009.

Para Graham, a parte mais interessante desse pavilhão de caça projetado para Carlos VII e sua esposa, Maria Amália de Áustria, é a sala de espelhos. Com planta circular, o ambiente possui janelas que proje-tam a cena exterior ao ar livre sobre uma série de espelhos embutidos nas paredes do interior, relacionan-do o interior ao exterior e vice-versa, multiplicando ambas as configurações.

GRAHAM, 1997, op. cit., p. 19.

Inspirado na arte pop, Venturi procura assumir a ambivalência - sintetizada na expressão "tanto como” - relativa a junção de opostos: os códigos especializados e os códigos vernaculares, a tradição arquitetôni-ca para os iniciados e a iconografia comercial para todos.

BROUWER, op. cit., p. 274.

Tal linguagem corpórea comunicativa é governada por regras de conduta social que regulam o compor-tamento de pessoas conscientes na presença imediata de outras pessoas. Nesses termos, “A linguagem do corpo, então, é um discurso convencionalizado.” Ver: GOFFMAN, Irving. Comportamento em lugares públicos. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 45.

Graham em entrevista a Thomson, op. cit., p. 209.

Graham afirma: “Meus pavilhões sugerem, principalmente, um mundo de diversão, jogo e entreteni-mento; eles são miniespetáculos em oposição aos espetáculos gigantes da publicidade, pinturas ou foto-grafias em galerias e museus, em que o senso, individual ou de grupo, de ‘em si mesmo', como um corpo, se perde.” Ver: “Feedback: An Exchange of Faxes, Dan Graham & Brian Hatton”. In: Dan Graham: Architecture. London: Camden Arts Centre and AA Publications, Architectural Association, 1997, p. 18.

VAINER, Carlos. “Pátria, empresa e mercadoria. Notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento estratégico Urbano”. In: Arantes, Otília; Vainer, Carlos; Maricato, Ermínia. A cidade do pensamento úni-co: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013, p. 84.

Graham em entrevista a OBRIST, Hans Ulrich. Dan Graham. Conversation Series 25. Cologne: Verlag der Buchhandlung Walther K¶nig, 2012, p. 42.

Graham em entrevista a OBRIST, op. cit., p. 28.

GRAHAM, 2001, op. cit.

Sobre esse aspecto, ver: SHAH, Rajiv; KESAN, Jay. How Architecture Regulates. Journal of Architec-tural and Planning Research 24, n 4 (Winter 2007). http://www.governingwithcode.org/journal_articles/pdf/how_architecture_regulates .pdf. Acessado em 29 de maio de 2015.

FOSTER, 2017, op. cit.

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Publicado

24-08-2018