Influência da prática de atividade física em acadêmicos do curso de Medicina

Autores

  • Vinícius Moreira Paladino Faculdade de Medicina do Centro de Ensino Superior de Valença, Valença, Rio de Janeiro, Brasil
  • Caroline Guida Babinski Faculdade de Medicina do Centro de Ensino Superior de Valença, Valença, Rio de Janeiro, Brasil
  • Diogo Pantaleão Faculdade de Educação Física do Centro de Ensino Superior de Valença, Valença, Rio de Janeiro, Brasil
  • Vinícius Lopes Couto Faculdade de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
  • Jeferson Macedo Vianna Faculdade de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
  • Amanda Fernandes Brown Programa de Pós-graduação em Clínica Médica, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Renata Tarevnic Programa de Pós-graduação em Biologia Humana e Experimental, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Jefferson da Silva Novaes Faculdade de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Leandro Raider Faculdade de Educação Física do Centro de Ensino Superior de Valença, Valença, Rio de Janeiro, Brasil

Palavras-chave:

Exercício físico, Sedentarismo, Saúde.

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar o nível de atividade física de acadêmicos de Medicina e comparar com o gênero, a idade e o tempo de graduação. Além disso, verificar a associação da prática de atividade física durante a infância com o estilo de vida atual dos acadêmicos. Cento e sessenta e seis indivíduos foram submetidos a aplicação de um Questionário Sociodemográfico e ao Questionário Internacional de Atividade Física. Os indivíduos foram categorizados em grupo ativo e sedentário. Foi realizado uma estratificação para verificar se as variáveis gênero, idade e tempo de graduação teriam influência para a prática de atividade física. Foi aplicado um questionário para verificar se os acadêmicos praticaram algum tipo de atividade física durante a infância, por pelo menos dois anos consecutivos. Na amostra avaliada 80,7% foram classificados como ativos ou muito ativos. Ao estratificarmos os acadêmicos pelo gênero, idade e períodos cursados foram verificados que em todas ocorreram diferenças significativas (p≤0,05) quando comparamos o grupo ativo vs. sedentário. Todavia, não foram encontradas associações entre a prática de atividade física na infância e na idade adulta. A amostra avaliada foi classificada como ativa em relação ao nível de atividade física independente do gênero, idade ou tempo de graduação. Desta forma, a atividade física deve ser estimulada para que os acadêmicos se beneficiem com a manutenção da saúde e qualidade de vida durante o período da graduação e ao longo da vida.

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Publicado

2019-08-05

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Artigos