Disfunções menstruais em atletas de elite

Autores

  • Patricia dos Santos Vigario
  • Fátima Palha

Palavras-chave:

Amenorréia, percentual de gordura, nado sincronizado

Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de disfunções menstruais (DM) em atletas
adolescentes de nado sincronizado. Foram analisadas as 09 atletas (15,5 À 0,8 anos) integrantes da Seleção
Brasileira Júnior de Nado Sincronizado de 2004 e 22 adolescentes não-atletas (15,3 À 1,4 anos). Para a obtenção
de informações sobre o ciclo menstrual, foi aplicado um questionário (validado) por especialistas. A estimativa da
composição corporal (CC) foi feita pelo método antropométrico. Foi constatado que as nadadoras apresentaram
idade de menarca mais tardia, porém sem que fosse observada diferença estatística significativa. Não foram
verificados casos de amenorréia primária nos grupos. Entretanto 22,5% das atletas e 4,5% das adolescentes nãoatletas
relataram ter apresentado amenorréia secundária. Em relação à oligomenorréia, 77,7% das nadadoras e
22,7% das adolescentes não-atletas relataram tal DM nos últimos anos. Esses dados vão ao encontro da literatura
que aponta maior prevalência de DM em mulheres atletas. Os grupos não se diferiram em relação aos dados de
CC e estavam dentro dos padrões saudáveis para idade e sexo. Apesar de ter sido encontrada alta prevalência de
DM, as atletas apresentaram %G e MCT compatíveis com a idade e sexo.

 

Biografia do Autor

Patricia dos Santos Vigario

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Atualmente é professora do Centro de promoção de Saúde, da Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A), Mestre em Saúde Coletiva, na área de concentração de Epidemiologia e Bioestatística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e cursa especialização em Musculação e Treinamento de Força pela Universidade Gama Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: tríade da mulher atleta, composição corporal, ergoespirometria, qualidade de vida, saúde do trabalhador e estresse no ambiente de trabalho.

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Publicado

2011-04-11

Edição

Seção

Artigos