DESEMPENHO DE ATLETAS DE VOLEIBOL DO SEXO FEMININO EM SALTOS VERTICAIS
Autores
Giselle de Souza Furtado
Rafael Rodrigo Oliveira de Melo
Marco Antônio Cavalcanti Garcia
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Palavras-chave:
Salto vertical, Voleibol, Plataforma de Salto.
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da movimentação dos membros superiores (%MMSS), do armazenamento de energia elástica (IE) dos membros inferiores e de um (%C1P), dois (%C2P) e mais passos (s_Livre) de aproximação na realização de saltos verticais. Treze atletas da equipe de voleibol feminino da UFRJ realizaram saltos com livre movimentação dos MMSS (c/MMSS); sem movimentação dos MMSS (s/MMSS); a partir da posição de flexão de joelhos em 90o (S90); e com um, dois e mais passos de aproximação precedidos ao salto. Para a coleta das alturas dos saltos foi utilizado um sistema temporizador, a Plataforma de Salto PS-65. Os resultados foram: 5,37 À 1,87 cm; %MMSS = 13,82 À 5,14%; %C1P = 8,26 À 9,33%; %C2P = 10,32 À 11,8%; %s_Livre = 11,53 À 15,47%. Apesar dos resultados médios relativos alcançados serem semelhantes àqueles apresentados por atletas do sexo masculino, estas parecem apresentar menores velocidades de flexão e extensão, além de uma menor transferência da velocidade horizontal alcançada através dos passos. A heterogeneidade observada entre as atletas sugere que as fases positiva e negativa do salto, assim como a mobilização dos MMSS e a corrida de aproximação sejam fortemente considerados no programa de treinamento.
Biografia do Autor
Marco Antônio Cavalcanti Garcia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Possui graduação em Licenciatura Em Educação Física pela EEFD/UFRJ (1994) e em Fisioterapia pela Faculdade de Reabilitação da Asce (2000). Possui mestrado em Engenharia Biomédica pelo PEB/COPPE/UFRJ (1998) e, atualmente, é aluno de doutorado desta mesma instituição, onde desenvolve projeto em eletroestimulação e reabilitação de pacientes neurológicos acometidos por espasticidade. Também é professor assistente - nível III - da EEFD/UFRJ. É membro das Sociedades Brasileira de Biomecânica e de Engenharia Biomédica e Editor-Chefe da revista Arquivos em Movimento (UFRJ). Além disso, é revisor das Revistas Brasileira de Medicina do Esporte e Arquivos em Movimento. Tem experiência nas áreas de Educação Física e Fisioterapia, com ênfase em Biomecânica, atuando principalmente nos seguintes temas: eletromiografia (EMG) e mecanomiografia (MMG). Também possui interesse em Salto Vertical e, mais recentemente, em Eletroestimulação e Espasticidade.
