Tecer um filho, destecê-lo, imaginá-lo e abandoná-lo. Ou: o que herda o primogênito em Hélène Cixous e em Valter Hugo Mãe
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2025.v27n1a68255Resumen
A partir das narrativas Le jour où je n’étais pas là [O dia em que eu não estava lá], de Hélène Cixous, e O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe, este artigo se propõe a refletir sobre o lugar do filho primogênito em determinadas obras ficcionais dos dois escritores, sobretudo no que se refere às questões de tecer e de destecer os fios parentais em termos de filiação e de herança. Para um melhor desenvolvimento desta proposta de análise, este artigo será dividido em três partes: na primeira parte, será apresentada uma questão fundamental e complexa: o que é uma criança? Na segunda parte, por meio de uma leitura que marca a parentalidade endogâmica entre certas obras de Hélène Cixous, será tecida a historiografia do abandono de um primogênito. E na terceira parte, da passagem do imaginário à realidade em Valter Hugo Mãe, será demonstrado como o lugar do primogênito é um lugar de substituição, logo, do abandono.
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