O ciclo das chuvas: forma poética, matéria fóssil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2025.v27n1a67350

Resumo

O artigo reflete sobre a natureza da relação intertextual estabelecida entre Adriano, livro de poesia da escritora portuguesa contemporânea Tatiana Faia, e “Antinous”, longo poema inglês de Fernando Pessoa. Na análise individual e comparada dessas obras, separadas por um século, mas fortemente vinculadas, são consideradas especialmente as questões do luto e da sobrevivência, como aspectos temáticos com implicações na construção e nos procedimentos poéticos, bem como no trabalho citacional que as une. A leitura cerrada dos textos articula-se às reflexões teóricas de Aby Warburg a respeito das formas sobreviventes, e de Sigmund Freud e Georges Didi-Huberman sobre a noção de sintoma.

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Biografia do Autor

Mônica Genelhu Fagundes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Professora Associada de Literatura Portuguesa

Departamento de Letras Vernáculas

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Publicado

2025-10-02

Edição

Seção

DIADORIM VOLUME 27.1 – Dossiê de Literatura - Herança e filiação na Literatura Contemporânea