As relações de reciprocidade e dívidas morais entre o presídio e a rua: A expansão e transnacionalização do Primeiro Comando da Capital (PCC) na fronteira Brasil-Bolívia

Autores

  • Giovanni França Oliveira Pesquisador da UFMS
  • Caroline Krüger Assistente de pesquisa do Ipea

Palavras-chave:

fronteira, tráfico de drogas, transnacionalização, Primeiro Comando da Capital, Corumbá

Resumo

O presente artigo busca compreender como se deu a expansão e a transnacionalização do Primeiro Comando da Capital (PCC) na fronteira Brasil-Bolívia, tendo como base geográfica de análise a região de Corumbá, no Brasil, e Puerto Suarez, na Bolívia. A metodologia de pesquisa utilizada foi a etnografia, o que possibilitou entender os fatos a partir dos atores sociais envolvidos. As mudanças ocasionadas com a entrada progressiva do PCC nos presídios da região vêm impactando a dinâmica local de venda de drogas, baseada nas relações pessoais e de vizinhança, inserindo uma nova lógica de lealdade ao PCC e reordenando o tráfico de drogas para além da fronteira.

Biografia do Autor

Giovanni França Oliveira, Pesquisador da UFMS

Pesquisador do Observatório de Violência e Sistema Prisional da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS Campo Grande, Brasil) e pesquisador colaborador do Núcleo de Pesquisas Urbanas (NaMargem) do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar, Brasil). É mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços(PPGEF) da UFMS e graduado em história pela mesma universidade.

Caroline Krüger, Assistente de pesquisa do Ipea

Assistente de pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, Brasília, Brasil) e pesquisadora do Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas (GPublic, Ribeirão Preto, Brasil) e do Golden for Sustainability Brazil (Ribeirão Preto, Brasil). É doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações (PPGAO) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), mestre pelo PPGEF da UFMS e graduada em administração pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL, Brasil).

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Publicado

2018-05-09

Edição

Seção

Artigos