‘Porque até pra ser errado tem que ser certo’: Reflexões sobre moralidades no crime

Autores

  • Sophia Prado Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

jovens autores de atos infracionais, moralidades, sujeição criminal, bandido, lei do crime

Resumo

Pensando em moralidades como uma categoria plural e situacional e considerando que o fato de ser socialmente identificado como bandido não retira do sujeito a necessidade de responder a julgamentos morais – internos e externos –, este artigo se propõe a refletir sobre os agenciamentos que envolvem essas negociações morais a fim de compreender como elas possibilitam a construção de novos cenários e sentidos. Tudo isso, a partir de uma pesquisa etnográfica realizada com dez jovens que, entre abril e julho de 2015, cumpriam medida socioeducativa de internação em uma unidade do Distrito Federal.

Biografia do Autor

Sophia Prado, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, Brasil). É mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, Natal, Brasil), especialista em teoria geral do crime pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim, São Paulo, Brasil) e pela Universidade de Coimbra (FDUC, Portugal) e graduada em direito pela UFRN.

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Publicado

2020-01-29

Edição

Seção

Artigos