Os verdadeiros serão eternos: ‘Rolê’ emo e famílias alternativas em São Paulo

Autores

Palavras-chave:

famílias de escolha, juventude, sexualidade, emocore, cidade

Resumo

Em meados dos anos 2000, entre os jovens emos da cidade de São Paulo, surgiram as famílias alternativas, redes de amigos que ganham notoriedade na cena alternativa, conferindo a seus integrantes prestígio e suporte emocional e material. Pensando na amizade como forma de interação, este artigo busca refletir sobre parentesco, sexualidade e amizades a partir dos depoimentos de integrantes dessas redes, concentrando-se nas famílias alternativas como famílias de escolha, possibilidades de inclusão na iminência da não aliança. A partir de memórias de integrantes da cena emo e das minhas próprias, além de outras fontes variadas, e dialogando com a proposta de uma etnografia ex post facto, discuto o emo como um conjunto de experiências individuais e coletivas de transformação do rock.

Biografia do Autor

Eduardo Fernandes, Universidade Federal de São Paulo

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Pesquisador do Grupo de Pesquisas Visuais e Urbanas (Visurb) da Unifesp.

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Publicado

2021-06-26

Edição

Seção

Dossiê Olhares Cruzados sobre a Normalização