Alejandro Dujovne entre a invenção de uma ‘cultura judaica’ e as políticas públicas para o livro na Argentina contemporânea
Palavras-chave:
sociologia dos intelectuais, antropologia da edição, história social da edição, cultura letrada, livros e impressosResumo
Pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet) e diretor do mestrado em Sociologia e Análise Cultural do Instituto de Altos Estudios Sociales (Idaes) da Universidad Nacional de San Martín (Unsam), o sociólogo Miguel Alejandro Dujovne tem investigado a história social da formação da comunidade judaica na Argentina bem como o mundo editorial platense. Também vem atuando no debate público sobre as políticas culturais relativas à edição, à tradução e à literatura na Argentina. Seu livro Una historia del libro judío: La cultura judía argentina a través de sus editores, libreros, traductores, imprentas y bibliotecas (Siglo XXI, 2014) recebeu, em 2018, menção honrosa no Régimen de Premios Nacionales en Ciencias y Letras (produção 2014-2017) na categoria ensaio histórico. A conversa a seguir integra um projeto em curso de mapeamento de cientistas sociais dedicados à cultura escrita e ao mundo impresso. Ela ocorreu em novembro de 2018 no III Colóquio Argentino de Estudios sobre el Libro y la Edición (Caele), realizado na Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo (Umet), e teve como premissa manter a urgência dos acontecimentos políticos e sociais pelos quais brasileiros e argentinos se encontravam àquela época e, porque não dizer, cruciais para a melhor compreensão dos acontecimentos arrolados desde então.