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Todos os nomes. Anônimos, de Silviano Santiago

Eduardo Rosal

Resumo


Esta coletânea de narrativas curtas é a prova de que se faz literatura com nada ou com tudo. O escritor pode lançar mão de qualquer material, desde que execute com labor. Assim como fez Guimarães, Silviano oferece ao leitor uma maneira peculiar de perceber a vida do homem comum sem heroicizá-lo. Essa maneira de enxergar confere ao livro sua forma, sua dicção. Ao logo de todo o volume, é possível perceber uma homenagem ao autor de Grande sertão: veredas. Mas há também, numa camada mais oculta, um diálogo lisonjeiro com o mestre do conto Raymond Carver. Tanto em Raymond quanto em Silviano, a simplicidade complexa é que desperta a perplexidade, o espanto e o encanto do leitor, que se vê diante de uma poesia que é a própria vida simples e anônima. É enxergando e criando esses personagens que Silviano nos proporciona o mesmo deslocamento de visão, de perspectiva, ensinando-nos, assim, a entrever e transver.

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DOI: https://doi.org/10.35520/flbc.2013.v5n9a17423

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