Dilercy Adler: a tecelã de Eros nos trópicos maranhenses

Autores

  • Camila Maria Silva Nascimento

Resumo

Partindo de alguns pretextos literários, linguísticos, filosóficos faz-se a leitura de alguns poemas de Dilercy Adler. Neles, observa-se a construção do seu devir poético, sob os vieses do erotismo. Para tanto, toma-se depoimentos de teóricos como Angélica Soares, Georges Bataille e Octavio Paz. Em meio a eufemismos, metáforas e aliterações, Dilercy constroi sua seara poética, o que a faz percorrer, hoje, caminhos que a transformam em um dos principais ícones da poesia de gênero feminino maranhense.

Palavras-chave: Erotismo. Feminino. Poesia Maranhense.

Referências

ADLER. Dilercy. Desabafos... Flores de plástico... Libidos e licores liquidificados. São Luis: Estação Produções, 2008.

BATAILLE, Georges. O erotismo. Trad. Claudia Fares. São Paulo: ARX,

CASTRO, Manuel Antônio de. O acontecer poético. Rio de Janeiro: Antares, 1990.

FONTES, Joaquim Brasil. Eros, tecelão de mitos. São Paulo: Iluminuras, 2003.

MACY, John. História da literatura mundial. Trad. Monteiro Lobato. São Paulo: São Paulo Editora S. A, 1987.

PAZ, Octavio. Signos em rotação. Coleção Debates. São Paulo: Editora

Perspectiva S.A, 1980.

_____________ A dupla chama: amor e erotismo. Trad. Wladir Dupont. São Paulo: Siciliano, 1994.

SOARES, Angélica. A paixão emancipatória: vozes femininas da liberação do erotismo na poesia brasileira. Rio de Janeiro: DIFEL, 1999.

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Publicado

2011-08-30

Edição

Seção

Artigos