UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA DE OFICINAS DE ESCRITA A PARTIR DO CLACQUETE – PRÁTICAS AUDIOVISUAIS
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo discutir a noção de oficina a partir de uma análise histórico-crítica. O estudo do termo tem como finalidade aprofundar o entendimento acerca das oficinas de escrita criativa desenvolvidas pelo Grupo de Educação Multimídia (GEM), com foco nas atividades realizadas no curso CLACquete – Práticas Audiovisuais, que teve como objetivo orientar os monitores do Curso de Línguas Aberto à Comunidade (CLAC) sobre o uso crítico de ferramentas digitais para atividades letivas. O CLACquete desenvolve oficinas produtivas de transposição de linguagem, operando “traduções intersemióticas” (JAKOBSON, 2010) da literatura para o audiovisual, a partir da articulação entre referências teóricas e técnicas com uma orientação histórico-crítica. O curso utiliza-se da acumulação metodológica e dos princípios do GEM sobre politecnia (SAVIANI, 2007), trabalho coletivo e interdisciplinaridade para o desenvolvimento de metodologias participativas de ensino-aprendizagem para o ensino em ambiente remoto e com recursos digitais limitados. As oficinas do GEM utilizam-se da organização coletiva do trabalho produtivo, articulando as diversas linguagens aos interesses dos participantes. Com isso em mente, o objetivo do presente trabalho é realizar uma análise histórico-crítica acerca de conceitos sobre oficina sob as perspectivas de Sennett (2009); Pistrak (2011); Oulipo (ALENCAR; MORAES, 2005). Por fim, o objetivo central desta pesquisa é investigar como o conceito de oficina de escrita tem sido abordado no CLACquete, tomando como referência outras propostas de abordagens ativas que desconsideram a perspectiva histórico-crítica.
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