TÔ VENDO UMA ESPERANÇA: REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE LEITOR CRÍTICO A PARTIR DO USO DE METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS NOS MEIOS DIGITAIS

ERICA LIMA, LUIZA BRAGA, PAULO MAIA

Resumo


No presente artigo, discutiremos o conceito de leitor crítico de literatura a partir de uma perspectiva histórico-crítica pensando a formação de leitores numa realidade contingenciada pela cultura de massa (Maia, 2020). Discorreremos sobre como tal noção fundamenta as ações do Grupo de Educação Multimídia (GEM/UFRJ) enquanto analisamos o curso CLACquete – Práticas Audiovisuais. Este curso tem como público-alvo os monitores do Cursos de Línguas Abertos à Comunidade (CLAC) e seu objetivo é a criação de metodologias participativas, com base no princípio pedagógico da politecnia (cf. Saviani, 2007), em ambiente remoto, a partir do uso experimental de ferramentas digitais. Ao articular a perspectiva de leitura e escrita de Roman Jakobson a uma perspectiva pedagógica histórico-crítica, afirmamos a tradução intersemiótica (cf. Jakobson, 1976) como um horizonte metodológico potente para pensar a questão do leitor na contemporaneidade e para desenvolver uma formação crítica em linguagem.


Palavras-chave


Educação politécnica; Desenvolvimento de metodologias; Leitura crítica

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