Nada a declarar: as Atas da Câmara de Jundiaí de 1663 a 1669

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24206/lh.v5i1.25019

Palavras-chave:

Jundiaí, Atas, Século XVII, Nada a declarar

Resumo

O códice Atas de Jundiaí de 1663 a 1669 está depositado no Centro de Memória da cidade e é o mais antigo de sua tipologia de que se tem notícia. As atas podem ser divididas em dois grandes conjuntos, a saber: (a) quando o procurador da vila tem algo a requerer e (b) quando o procurador da vila não tem nada a requerer. No primeiro caso, temos 27 documentos e no segundo, 36, totalizando 63 atas. Levando em consideração a inexistência de trabalhos que versem sobre a temática ‘nada a requerer em atas do século XVII’, o objetivo principal do presente artigo é apresentar documentos que comprovam uma rotina administrativa que se dava na região de Jundiaí de maneira regular, mas que não necessariamente se passava em outras vilas durante o mesmo período.

Biografia do Autor

Kathlin Carla Morais, Universidade de São Paulo

Graduada em Letras e mestra em Filologia pela Universidade de São Paulo. É técnica em Conservação e restauro de papeis pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Atualmente, é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). É, também, pesquisadora do Projeto Temático História do Português Paulista desde 2012, tendo desenvolvido, desde então, projetos de pesquisa em Linguística Histórica e Tradições Discursivas.

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Fonte documental

Atas de Jundiaí de 1663 a 1669 - Centro de Memória de Jundiaí.

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Publicado

2019-06-24