Sacralização e alimentação: uma reflexão sobre a RE 494601 e as religiões de matriz africana

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Palavras-chave:

Gastronomia, Alimentação, Sacralização, Religiões de matriz africana, RE 494601,

Resumo

No ano de 2019 ocorreu a abertura de um Recurso Extraordinário, pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, contra as leis que protegem a sacralização de animais em religiões de matriz africana. A partir disto, este artigo analisa alguns posicionamentos em relação a este acontecimento, se atrelando a alguns movimentos negros, às políticas raciais e, principalmente, à alimentação. É necessário entender como os movimentos negros ativistas da cultura alimentar observam e analisam este processo. O entendimento em relação à sacralização e à intolerância religiosa nos ritos de religiões de matriz africana também é importante, devido à necessidade de se contrapor uma visão construída pelo senso comum e perceber a importância de valorizar e respeitar as culturas, reconhecendo assim as diversas formas de comer.

Biografia do Autor

Fabiana Bottrel Corrêa, Centro Universitário SENAC (SENAC-SP), São Paulo, SP, Brasil.

Graduada em Gastronomia, especialista em Cozinha Brasileira e Gastronomia: História e Cultura pelo Senac Aclimação.

Maria Conceição Oliveira, Centro Universitário SENAC (SENAC-SP), São Paulo, SP, Brasil.

Pesquisadora da Cozinha Africana e Afro Brasileira, gastróloga, cozinheira, especialista em Gastronomia: História e Cultura.

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Publicado

09-07-2021

Edição

Seção

Artigos originais