Fernando Namora: do humanismo interferente ao tema do ser acossado

Autores

  • Vítor Viçoso Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2019.v16n1a28226

Palavras-chave:

Fernando Namora, humanismo interferente.

Resumo

[Início do primeiro parágrafo] A geração de 40, associada à irrupção do Neo-Realismo em Portugal, teve em Coimbra um dos seus núcleos mais dinamizadores. Ali se publicaram a colecção de poesia do “Novo Cancioneiro” (1941-44), cujo livro de abertura foi da autoria de Fernando Namora (Terra), o romance também deste escritor Fogo na noite escura (1943), que iniciou a série dos “Novos Prosadores” da Coimbra Editora (1943-1948), e a revista Vértice que, depois da refundação, em 1945, foi um dos mais importantes órgãos teorizadores de uma poética inspirada na macronarrativa marxista. Nela, participaram, entre outros, Joaquim Namorado, Carlos de Oliveira, João José Cochofel, Mário Braga, Arquimedes da Silva Santos, Alves Redol e Mário Sacramento

Biografia do Autor

Vítor Viçoso, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em Literatura Portuguesa (1989). Escreveu ensaios sobre Raul Brandão, Carlos de Oliveira e José Saramago e deu ênfase em sua investigação universitária a temas e autores do Romantismo, do Simbolismo e do Neo- Realismo. Diretor da revista Nova Síntese – Textos e Contextos do Neo-Realismo, Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo.

Downloads

Publicado

2020-06-05