A EXPERIÊNCIA DO EXÍLIO: UMA FORMA DE CENSURA A INTELECTUAIS NA ANTIGUIDADE E NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS

Autores

  • Sônia Regina Rebel de Araújo Professora associada do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF).

DOI:

https://doi.org/10.26770/phoinix.v21.1.n1

Palavras-chave:

Apuleio, censura na Antiguidade, exílio, guerra fria, macarthismo.

Resumo

Há cinquenta anos instaurou-se uma ditadura militar no Brasil, que teve como um de seus piores aspectos a perseguição a intelectuais em geral e a professores universitários. Muitos desses professores amargaram o exílio e foram incorporados, em alguns poucos casos, a universidades estrangeiras. Dez anos antes, Moses Finley foi demitido dos quadros da Rutgers University, em Nova York, como resultado do macarthismo. De forma semelhante ao caso brasileiro, sua demissão resultou em exílio – neste caso um convite para lecionar em Cambridge, na Inglaterra. O exílio e o banimento foram formas comuns de afastar adversários ou opositores na Antiguidade. Exemplificarei com o processo sofrido por Apuleio de Madaura, no século II, relatado em seu texto Apologia.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

ARAÚJO, Sônia Regina Rebel de. A EXPERIÊNCIA DO EXÍLIO: UMA FORMA DE CENSURA A INTELECTUAIS NA ANTIGUIDADE E NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS. PHOÎNIX, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 11–26, 2020. DOI: 10.26770/phoinix.v21.1.n1. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/33060. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos