PLUTARCO, SÓLON E A METÁFORA POLÍTICA DA SUPERFÍCIE CALMA DO MAR

Autores

  • Delfim F. Leão Professor catedrático do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra (UC).

DOI:

https://doi.org/10.26770/1413-5787_20-2_4

Palavras-chave:

Plutarco, Sólon, filosofia natural, tirania, política e metáforas marítimas.

Resumo

Este artigo analisa alguns dos versos de Sólon (frgs. 9,1-2 e 12 West) transmitidos por Plutarco na Vida de Sólon, bem como os comentários feitos pelo biógrafo sobre o significado estrutural dessas composições no que respeita ao pensamento filosófico “simplista” do poeta ateniense. Juntamente com o frg. 9, também os frgs. 10 e 11 West são apresentados pelos seus testimonia como avisos contra a tirania de Pisístrato. Que a ideia de tirania estava muito presente na poesia de Sólon é indiscutível, mesmo que os seus sentimentos em relação a essa forma de governo nem sempre sejam claros.Tendo como pano de fundo a noção de tirania como uma “forma musculada de governo”, propõe-se uma nova explicação para a imagem da tranquilidade imperturbada da superfície do mar, que Sólon descreve no frg. 12,2 como δικαιοτάτη: “a mais reta”, “a mais justa”, ou “a mais calma”.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

LEÃO, Delfim F. PLUTARCO, SÓLON E A METÁFORA POLÍTICA DA SUPERFÍCIE CALMA DO MAR. PHOÎNIX, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 60–74, 2020. DOI: 10.26770/1413-5787_20-2_4. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/33073. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos