A dominação linguística no Brasil e uma prática de ensino de leitura no entremeio

Autores

  • Mileide Terres de Oliveira Universidade Estadual de Campinas
  • Giselda Corrêia Dorilêo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v2i1.12534

Palavras-chave:

leitura, autoria, dominação

Resumo

Esta pesquisa filia-se à teoria da Análise de Discurso das Escolas francesa
e brasileira e tem como objetivo dar visibilidade à dominação linguística em documentos oficiais e apresentar uma proposta didático-pedagógica para a ressignificação das práticas de leitura, oralidade e escrita de textos diante das dominações que ainda circulam em nosso meio. Como corpus para a análise, trazemos a Gramática do Tupi, publicada em 1595, um instrumento linguístico que eleva a língua geral para uma possível oficialização no território nacional, o Diretório dos Índios, publicado em 1757. Além disso, apresentamos em nosso trabalho uma pesquisa realizada com os alunos do Ensino Fundamental da rede pública estadual de ensino com o objetivo de propiciar uma constituição de autoria sobre o sistema de representação político brasileiro, ou seja, refletindo sobre a possiblidade da passagem de sujeito-aluno para sujeito-autor estabelecendo uma relação entre o sujeito-aluno e a oralidade, dentro e fora da escola, porque isso repercute socialmente, em sua prática de cidadania.

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Publicado

2017-09-15

Edição

Seção

Artigos