As estratégias sonoras de Chantal Akerman

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47146/rbm.v33i1.33334

Palavras-chave:

Chantal Akerman. Canto. Música. Estilo. Sensações.

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as estratégias sonoras utilizadas nos filmes Saute ma ville (1968) e Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975), ambos da cineasta belga Chantal Akerman. Através da análise fílmica é investigada a forma como a diretora constrói as sensações de claustrofobia doméstica, e como o canto sussurrado no primeiro curta-metragem de Akerman, Saute ma ville, e as músicas colocadas por Jeanne Dielman para serem ouvidas com seu filho colaboram para a construção de tais sensações.

Biografia do Autor

Natália Marchiori da Silva, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Atualmente desenvolve pesquisa de mestrado sobre a cineasta Chantal Akerman, no programa Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Focada nas produções femininas, se interessa por como as mulheres artistas produzem obras em diálogos com as teorias feministas e as relações híbridas que surgem desse processo. Os cruzamentos intermidiáticos na produção de Akerman são abordadas através do encontro entre o cinema e outros campos da arte, como estudado no grupo de pesquisa que integra: CINEMÍDIA - Estudos sobre História e Teoria das Mídias Audiovisuais. 

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Publicado

2020-08-02

Edição

Seção

Dossiê temático