PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS INTERNADAS POR HIDROCEFALIA NUM HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO PAULO NO PERIODO DE 2014 A 2016

Autores

  • Flávia Juvenal Martins
  • Nathalia Carrasqueira Beserra
  • Lene Garcia Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v54i1.16963

Palavras-chave:

Neurologia

Resumo

Fundamento: A hidrocefalia é acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano
(LCR) nos ventrículos, ocasionando anormalidades funcionais e neuropsíquicas, gerando impacto para crianças, familiares e profissionais da saúde.
Objetivos: Descrever a prevalência do sexo, idade, achados clínicos, idade de diagnóstico e as possíveis associações da hidrocefalia. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, a partir da análise dos prontuários de crianças de 0 a 3 anos com diagnóstico de hidrocefalia, internados na enfermaria de pediatria do Hospital Municipal Doutor Alípio Correa Netto (São Paulo - SP), no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2016. Os dados coletados foram apresentados
em relação a à porcentagem dos achados e para a análise estatística foi utilizado o cálculo de razão de chances e o intervalo de confiança pelo programa EZ-R Excel 1.99. Resultados: Foram avaliados 34 prontuários, sendo 50% de cada gênero, 50% prematuras com perímetro cefálico normal (26.5%), idade
de diagnóstico menor que 6 meses (73.5%), convulsão (37.2%) como principal sintoma. O diagnóstico foi realizado por TC (61.7%). Foi encontrado que a idade materna entre 15 e 20 anos, assim como o peso ao nascimento menor 2500g estão associados aos casos de hidrocefalia. O diagnóstico da hidrocefalia, nas crianças acompanhadas no referido hospital, foi realizado principalmente por TC crânio, predominantemente em menores de 6 meses, e a convulsão foi o sintoma prevalente, podendo ser usado como alerta. 

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Publicado

2018-04-17

Edição

Seção

Artigos