Prevalência de cefaleia e seus impactos em estudantes de medicina em uma universidade pública

Autores

  • Rawanderson dos Santos
  • Renata Camila da Silva Rêgo
  • Vitor Lúcio Barbosa Santos
  • Mariana Reis Prado

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v55i3.29681

Palavras-chave:

Neurolgia

Resumo

Cefaleia é um sintoma de alta prevalência, com importante impacto nas atividades da vida diária. Estudante de medicina é uma população vulnerável à cefaleia, tanto devido a uma carga de trabalho exaustiva, como hábitos  favoráveis como a privação do sono, alimentação irregular, sedentarismo e estresse. O objetivo foi avaliar a prevalência da cefaleia e seu impacto nos estudantes de medicina de uma universidade pública de Alagoas. Foram selecionados, de forma aleatória, 97 estudantes de medicina regularmente matriculados do 1º ao 6º ano. Foi aplicado um questionário padronizado e validado contendo questões objetivas e subjetivas sobre condições sociodemográficas e aspectos clínico- epidemiológicos. A prevalência de cefaleia foi de 95,9%. A maioria do gênero feminino (55,3%). Todos que alegaram
cefaleia, a relataram em algum momento, como causa de absenteísmo
e comrometimento de rendimento nos estudos. A maioria dos casos positivos afirmaram nunca ter realizado tratamento com neurologista (95,9%). 76,5% alegaram automedicação com analgésicos comuns, apresentando relevância estatística (p:0,0). Foi encontrado um percentual de prevalência maior no sexo feminino, corroborando com a literatura. Houve uma atribuição da cefaleia a períodos de maior estresse durante o semestre letivo, logo é sabido que são
vários os fatores descritos como desencadeantes ou atenuantes no 
aparecimento. Tendo em vista o relato de absenteísmo e comprometimento
de rendimento, bem como a não procura de especialista e automedicação, é necessário que haja uma orientação a estes estudantes a fim de incentivá-los à busca pelo tratamento adequado, a fim de terem uma melhor qualidade de vida.

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Publicado

2019-10-17

Edição

Seção

Artigos