POVOS ORIGINÁRIOS/INDÍGENAS EM FOCO: guia de fontes de informação especializada

ORIGINAL / INDIGENOUS PEOPLE IN FOCUS: guide to specialized information sources

Angerlânia Rezende

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8284-6071

Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil.

E-mail: lanny.rezende3@gmail.com

Ronnie Anderson Nascimento de Farias

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8239-4936

Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil.

E-mail: : ronnie.faria@academico.ufpb.br

Wellington Marçal de Carvalho

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8881-6850

Pós-Doutorado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Bibliotecário coordenador da Biblioteca da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil.

E-mail: : marcalwellington@yahoo.com.br

Eliane Bezerra Paiva

ORCID: : https://orcid.org/0000-0002-9925-0143

Doutora em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil. Professora Associada do Departamento de Ciência da Informação com atuação no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil.

E-mail: paivaeb@gmail.com

RESUMO: As fontes especializadas em informação indígena podem ser produzidas por indígenas, ou sobre eles, em suportes tradicionais e/ou digitais. Na literatura da Ciência da Informação, percebe-se uma carência dessa temática. Assim, surgiu o seguinte questionamento: Como pode ser apresentado um conjunto diversificado de fontes de informação especializada em informação indígena que sirva de guia para estudantes e pesquisadores? Buscando atender essa questão, realizou-se uma pesquisa que objetivou propor um conjunto de fontes especializadas em informação indígena para servir de guia para estudantes e pesquisadores. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa configura-se como exploratória e descritiva, possuindo uma abordagem quanti-qualitativa e de natureza bibliográfica. A coleta de dados realizou-se na Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação e na homepage da Biblioteca do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, e o recorte temporal da pesquisa abarcou de 1972 a 2023. Os resultados da pesquisa apontaram um total de 22 fontes de informação especializadas em informação indígena, que foram descritas e distribuídas em quatro categorias com base na análise dos conteúdos tratados nessas fontes. Conclui-se que o estudo das fontes de informação indígenas contribui na forma de comunicar o conhecimento e as produções dos povos indígenas e sobre eles, ampliando a sua visibilidade e mitigando as barreiras de exclusão e esquecimento desses grupos sociais.

PALAVRAS-CHAVE: fonte de informação especializada; informação indígena; guia de fontes indígenas.

ABSTRACT: Sources specialized in indigenous information can be produced by indigenous people, or about them, in traditional and/or digital media. In the Information Science literature, there is a lack of this topic. Thus, the following question arose: How can a diverse set of sources of information specialized in indigenous information be presented to serve as a guide for students and researchers? Seeking to address this issue, research was carried out to propose a set of specialized sources in indigenous information to serve as a guide for students and researchers. Regarding methodological procedures, the research is exploratory and descriptive, having a quantitative-qualitative approach and bibliographic in nature. Data collection took place in the Reference Database of Periodical Articles in Information Science and on the homepage of the Library of the Brazilian Institute of Information in Science and Technology, and the time frame of the research covered from 1972 to 2023. The results of the research identified a total of 22 sources of information specialized in indigenous information, which were described and distributed into four categories based on the analysis of the content covered in these sources. It is concluded that the study of indigenous information sources contributes to the way of communicating the knowledge and productions of and about indigenous peoples, increasing their visibility and mitigating the barriers of exclusion and forgetfulness of these social groups.

Keywords: source of specialized information; indigenous information; indigenous sources guide.

1 Introdução

A Ciência da Informação é uma ciência interdisciplinar que tem o propósito de tratar problemas referentes à comunicação do conhecimento e dos registros produzidos pelos seres humanos no contexto de uso e necessidades sociais. No caso da temática dos povos originários, nesse campo da ciência da informação, ela ainda é desafiadora, pois se desenvolve com pouca visibilidade.

A Ciência da Informação, na visão de Borko (1968), também se dedica a observar as propriedades e o comportamento da informação, seus fluxos informacionais, bem como as condições de processamento que viabilizam seu acesso e uso, dando atenção à sua forma de construção, comunicação, recuperação e utilização.

A temática indígena se articula com o terceiro paradigma da ciência da informação, apresentado por Capurro (2003), que abrange condicionamentos sociais e materiais do existir humano. Dessa forma, sob o ponto de vista de Le Coadic (2004), a ciência da informação é também uma ciência social, que estuda uma realidade social para o ser que busca informação e conhecimento, assegurando o seu acesso e recuperação. Nesse campo de informação indígena, “a contribuição da ciência da informação está vinculada à sua responsabilidade social, portanto poderá colaborar no campo da informação indígena, por esta ciência voltar-se para o social” (Paiva et al, 2016, p. 185).

Diante disso, as fontes de informação possuem a finalidade de comunicar e compartilhar conhecimento. Ao se tratar do conceito de fontes de informação, mediante a literatura do campo da ciência da informação, elas expõem-se como sendo os recursos utilizados por sujeitos informacionais para estudo, pesquisa ou informação. As fontes atendem a determinadas necessidades informacionais, a partir de canais tradicionais, como livros, bibliotecas, arquivos e museus, e canais digitais, acessados pela internet, como repositórios, bases de dados, artigos, documentários, as mídias sociais, etc. (Cunha, 2010).

De modo geral, as fontes de informação especializadas são bem diversificadas, apresentando uma infinidade tipológica que abarca o universo da sua produção. Elas podem, consoante à visão de Campello; Caldeira (2008) e Cunha (2010), distribuírem-se em bases de dados bibliográficas de texto completo ou referenciais.

Percebendo-se uma carência de fontes de informação indígena na literatura da Ciência da Informação, surgiu o seguinte questionamento: Como pode ser apresentado um conjunto diversificado de fontes de informação especializada em informação indígena que sirva de guia para estudantes e pesquisadores? Partindo deste alvo, realizou-se uma pesquisa que teve por objetivo propor um conjunto de fontes especializadas em informação indígena, para sanar uma demanda ou necessidade específica. O presente texto constitui o relato da referida pesquisa.

Considera-se o fato de que estudos sobre a temática da informação indígena ainda estão em fase de expansão no campo da ciência da informação e que essas fontes de informação ainda são pouco conhecidas nesse campo.

2 Sobre fontes de informação especializada e povos originários/indígenas

As fontes de informação especializadas podem apresentar um mundo de possibilidades e, na concepção de Carvalho, Rezende e Gomes (2019, p. 175), são tidas como “[...] artefatos construídos por seres humanos que agenciam uma série de elementos informacionais sobre determinado recorte/especialidade da existência cotidiana”.

Ainda, com base na percepção dos autores, “[...] tão necessário quanto bem delinear o que se entende por fontes de informação especializada, é o fato de demarcar, com maior precisão, a noção de informação” (Carvalho; Rezende; Gomes, 2019, p. 175). Logo, delimitar o conceito de informação especializada no campo da temática indígena faz-se necessário para melhor compreensão dessa tipologia informacional.

Posto isso, de acordo com Paiva (2013), a informação indígena engloba uma variedade de textos e documentos que tratam do conhecimento dos povos indígenas e sobre eles, independentemente do suporte em que se encontram, agregando vários campos do conhecimento como: Antropologia, Linguística, Saúde, Educação, Arte, Direito, entre outros.

As fontes de informação especializadas em informação indígena podem ser aquelas que contêm informação indígena produzida por eles ou sobre eles em suportes que abarcam os canais tradicionais, como livros, bibliotecas, museus, arquivos e eventos, bem como os canais digitais presentes na internet, compostos por bases de dados, repositórios, periódicos, documentários, as mídias sociais, páginas governamentais, entre outras.

A informação indígena presente nas fontes de informação apresenta ainda os povos indígenas como protagonistas de sua produção, retomando a história para construir identidades e memórias que desprezam qualquer ideia de traumas ou desolação pós-conquista de seu território e, mais ainda, a ideia de extinção dos povos originários (Dorrico, 2020).

Na concepção do indígena Baniwa (2016), é essencial reconhecer e promover o ser “indígena” como uma identidade que serve como um ponto de união, articulação, visibilidade e fortalecimento de todos os povos nativos que habitam o território brasileiro atualmente. Isso desempenha um papel crucial na delimitação das fronteiras étnicas e identitárias entre esses grupos, estabelecendo-os como habitantes originários dessas terras.

Ainda segundo Baniwa (2006), embora diversos critérios sejam comuns na identificação do que significa “ser indígena”, eles não são exclusivos nem mutuamente excludentes. Esses critérios compreendem desde manter uma continuidade histórica da população indígena e suas diversidades, passando pela ligação estreita que o indígena deve ter com o território em que vive. Possuir sistemas sociais, econômicos e políticos bem definidos dentro de seus contextos, preservando a língua, a cultura e as crenças distintas, também faz parte desses critérios. Ainda é preciso identificar-se como diferentes da sociedade nacional circundante e estabelecer vínculos ou se articular com a rede global de povos indígenas (Baniwa, 2016).

Vale ressaltar também a visão estereotipada com relação aos povos indígenas. Na visão do indígena Ailton Krenak (Moreira, 2022), uma vez que o Estado brasileiro concebe a ideia de reservar, por exemplo, uma terra para os povos indígenas, ao mesmo tempo, não se admite a ideia de que os povos indígenas transitem entre aquele lugar e o resto do mundo. É como se o indígena que lutasse pelos seus direitos, ou ainda, que realizasse movimentação em defesa de seu território, na concepção estereotipada de muitos, não fossem considerados mais indígenas. É preciso compreender que, agora, se fala em circulação de ideias, de interação entre os indígenas com o mundo globalizado e, principalmente, que ser indígena não contempla somente os isolados (Moreira, 2022).

Assim, ser indígena representa uma classificação política que legitima a busca pela igualdade de direitos e autodeterminação por parte das comunidades. Dessa forma, as fontes de informação indígenas desempenham um papel fundamental, pois representam informações que ajudam na promoção, na compreensão, no respeito e na proteção do que vem sendo produzido pelos indígenas ou sobre os indígenas.

3 Procedimentos metodológicos

Esta pesquisa se caracteriza como sendo descritiva e exploratória. Quanto à abordagem, utilizou-se da quanti-qualitativa, que articula as dimensões quantitativa e qualitativa, segundo Vergara (2005). Com relação ao percurso adotado para a coleta dos dados, realizou-se pesquisa bibliográfica na Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação (BRAPCI), utilizando os termos de busca “fontes de informação indígena” e “informação indígena” para identificação de algumas das fontes descritas nos quadros, bem como a identificação de alguns conceitos. O recorte temporal se deu entre 1972 até 2023, considerando que a produção sobre a temática sobre povos originários/indígenas ainda está em fase de expansão na CI. Outras fontes foram identificadas por meio da página eletrônica da Biblioteca do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Para a descrição das fontes, utilizou-se o quadro construído a partir de Cendón (2003), apresentado em Carvalho, Rezende e Gomes (2019; 2021), com os critérios para descrição e análises das fontes, como se vê adiante, no Quadro 01:

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da fonte de informação

Identificação da fonte, nome da fonte.

2 - Identificação do responsável ou produtor

Dados do responsável; nome e endereço para contato.

3 – Conteúdo

Breve descrição do conteúdo da fonte incluindo seu escopo e cobertura.

4 – Aquisição

Nome e endereço da instituição que disponibiliza a fonte (que pode ou não ser a mesma que o produtor).

5 - Início da produção

Data do início da produção da fonte em forma eletrônica.

6 - Forma de disponibilização

Meio de disponibilização da fonte.

7 - Número de registros

Quantidade de registros na fonte (por exemplos: número de registros bibliográficos cadastrados).

8 - Cobertura tópica

Tipo de informação/assunto contida na fonte.

9 - Cobertura geográfica

Local de abrangência.

10 - Tempo de cobertura

Período coberto pelo conteúdo da fonte. Os tipos possíveis são: Data de início e Data de término: indica que a fonte contém documentos datados no intervalo.

11 - Frequência de atualização

Frequência com que os dados da fonte são atualizados.

12 - Serviços relacionados

Serviços fornecidos pela organização produtora a partir da fonte, como por exemplo, informações de outras fontes/bases ou outros tipos de publicação.

13 - Outras observações

Dados complementares sobre a fonte fornecidos pelo produtor ou obtidos na Internet.

14 - Data da coleta de dados

Data em que as informações sobre a fonte foram obtidas.

Além dos procedimentos metodológicos supracitados, foram elaboradas quatro categorias. Essas categorias foram criadas com base na análise dos conteúdos tratados nas fontes recuperadas. Foram realizadas leituras das informações apresentadas em cada uma das fontes descritas e apresentadas nos quadros dispostos na seção dos resultados deste artigo, chegando-se às seguintes categorias: a) Fontes de Informação em Pesquisa e Formação Indígena. Nessa categoria foram expostas as fontes de informações que apresentam informações voltadas à pesquisa e formação indígena; b) Fontes de Informação em Estudos Literários, Memória e Protagonismo Indígena. Expõem-se nessa categoria as fontes que apresentam informação referente à produção, divulgação de estudos literários elaborados por indígenas ou para indígenas, além de informações referentes à memória e protagonismo do indígena; c) Fontes de Informação Governamental. Nessa categoria são apresentadas as instituições governamentais, responsáveis pela distribuição de informações oficiais indígenas; e d) Fontes de Informação Midiática. Essa quarta e última categoria inclui um conjunto de fontes midiáticas, as quais disponibilizam informações produzidas por indígenas em redes sociais. Ao todo foram recuperadas um total de 22 fontes de informação especializada em informação indígena.

4 Apresentação dos resultados

Esta seção contempla os resultados da pesquisa que correspondem às fontes de informação indígena identificadas e descritas e distribuídas nas seguintes categorias: a) Fontes de Informação em Pesquisa e Formação Indígena; b) Fontes de Informação em Estudos Literários, Memória e Protagonismo Indígena; c) Fontes de Informação Governamental; d) Fontes de Informação Midiática.

Enfatiza-se que essa diversidade de dados apresentados nessa pesquisa, por meio das categorias expostas nesta seção, representa uma práxis de resistência, de luta e de formação, em que os indígenas assumem o protagonismo central ao escreverem e criarem outras fontes de informações sobre sua história e conhecimento. Essa diversidade de dados apresentada nessas categorias representa, ainda, uma quebra de abordagens homogeneizadoras e eurocêntricas, gerando um olhar reflexivo que valoriza a produção de conhecimentos culturalmente sensíveis e, com muita representatividade, colocam os povos indígenas como protagonistas de suas histórias, memórias e produção de conhecimento.

4.1 Fontes de informação em pesquisa e formação indígena

Na categoria ‘Fontes de Informação em Pesquisa e Formação Indígena’, foram encontradas seis fontes. Essas fontes centram esforços em pesquisas e formação indígena, visando o desenvolvimento de pesquisadores indígenas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Instituto de Pesquisa e Formação Indígena-Iepé

2 - Identificação do responsável

Marina Kahn – Presidente indigenista

3 – Conteúdo

É uma instituição independente e sem fins lucrativos. Dedica-se em contribuir para o fortalecimento cultural, político e de pesquisas para o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas em território brasileiro.

4 – Aquisição

iepe@institutoiepe.org.br

5 - Início da produção

2003.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://institutoiepe.org.br/infoteca/

7 - Número de registros

Variado. O acervo é composto por uma Infoteca com publicações diversas. Possui também documentários sobre os povos indígenas. Além disso, tem várias informações como boletins e notícias correntes.

8 - Cobertura tópica

Estudos indígenas.

9 - Cobertura geográfica

Amapá; Pará e São Paulo.

10 - Tempo de cobertura

20 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

São desenvolvidos projetos de pesquisas e extensão nas comunidades. Possui um acervo bem completo de acesso livre.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Facebook, Instagram, X1, YouTubee etc. Apresenta ainda uma preocupação com a causa ambiental e a sustentabilidade. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de março de 2023.

O Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé) é aqui considerado uma fonte de informação que tem como objetivo valorizar e fortalecer o modo de vida, suas formas de conhecimento e práticas locais indígenas, promovendo o diálogo intergeracional. Além disso, possui uma rede de articulação interinstitucional para a defesa de direitos socioambientais e para o desenvolvimento sustentável das áreas protegidas. Dedica-se também à formação educacional indígena e ao incentivo à pesquisa.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena – NEAI/UFAM

2 - Identificação do responsável

Gilton Mendes dos Santos, Guilherme Henriques Soares e Jonilda Hauwer GouveiaCoordenadores

3 – Conteúdo

O NEAI é um grupo de pesquisas que reúne, em seu núcleo estruturante, professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), contando, especialmente, com a presença de estudantes e pesquisadores indígenas.

4 – Aquisição

giltonmendes@ufam.edu.br; ghsoares24@gmail.com; jonilda.hauwer@yahoo.com.br

5 - Início da produção

2013.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://www.neai.ufam.edu.br/pub.html

7 - Número de registros

Variado. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão, bem como uma série de atividades acadêmicas, visando a produção de conhecimentos que possam contribuir para uma melhor compreensão da realidade cultural indígena no Amazonas.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa indígena

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

10 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Apresenta também em seu acervo livros que podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook, YouTube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena – NEAI/UFAM é uma fonte de informação que reúne um grupo de pesquisadores e estudantes, indígenas e não indígenas, de pós-graduação do curso de Antropologia da Universidade Federal do Amazonas. Tem como finalidade o desenvolvimento de pesquisas e estudos no campo indígena, visando a produção de conhecimento.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Núcleo de Estudos e Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal da Paraíba – NEABI/UFPB

2 - Identificação do responsável

Solange Pereira da Rocha – Coordenadora

3 – Conteúdo

Espaço que congrega pesquisadores e interessados em estudos etnicorraciais na sociedade brasileira e, especificamente, no Estado da Paraíba.

4 – Aquisição

Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPB

5 - Início da produção

2013.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://sigaa.ufpb.br/sigaa/public/programa/secao_extra.jsf?lc=pt_BR&id=1877&extra=203946630

7 - Número de registros

Possui um número variado de documentos. Desenvolve pesquisas de mestrado e doutorado, além da promoção de palestras, encontros e seminários sobre educação e estudos culturais indígenas e afro-brasileiros.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

10 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Uma observação é que os NEABIs foram e vêm sendo criados em diversas regiões e instituições universitárias brasileiras com o objetivo de facilitar a interlocução daqueles que trabalham com temáticas relacionadas à África e Povos Indígenas no Brasil.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook, X. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Núcleo de Estudos e Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal da Paraíba – NEABI/UFPB realiza pesquisas centradas nas temáticas afro-brasileiras e indígenas. Além disso, busca fomentar estudos, pesquisas e extensão, a partir do desenvolvimento de projetos e programas em diversas áreas do conhecimento. O NEABI ainda promove palestras e eventos incentivando o acesso e permanência de estudantes negros e indígenas nas universidades.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI/IFPB

2 - Identificação do responsável

João Edson Rufino – Coordenador

3 – Conteúdo

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus João Pessoa, do Instituto Federal da Paraíba, fundado em 2018, fundamenta-se nas premissas das Leis n° 11.645/08 e n° 10.639/03, como fruto dos esforços para preservação dos direitos das populações afrodescendente e indígena.

4 – Aquisição

neabi.jp@ifpb.edu.br    

5 - Início da produção

2018.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/joaopessoa/ensino/neabi

7 - Número de registros

Variados. Centrados em pesquisa de mestrado, doutorado e extensão.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa Afro-brasileira e indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

5 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Objetiva ainda a promoção de atividades e políticas para a superação de formas de discriminação voltadas às populações negras e indígenas do estado da Paraíba.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI/IFPB faz parte dos núcleos de estudos que foram e estão sendo desenvolvidos em defesa da população negra e indígena pelo país. O NEABI/IFPB é voltado para a promoção de atividades e o desenvolvimento de políticas para superação do racismo e outras formas de combate à discriminação dos povos negros e indígenas do estado da Paraíba. Os projetos são desenvolvidos e aplicados por meio do ensino, pesquisa e extensão.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Centro de Estudos Ameríndios CEstA/USP

2 - Identificação do responsável

Frank Nabeta; Lucas Ramiro – Coordenadores

3 – Conteúdo

Possui um banco de teses e dissertações que podem ser acessados gratuitamente. O acervo ainda conta com livros e documentos diversos que tratam sobre os povos indígenas da américa latina.

4 – Aquisição

cestausp@gmail.com

5 - Início da produção

2011.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://cesta.fflch.usp.br/

7 - Número de registros

Variados.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

12 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

O acervo ainda possui vídeos, reportagens de eventos extensionistas nas terras indígenas e documentários.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Centro de Estudos Ameríndios - CEstA/USP tem como objetivo produzir, aprofundar, sistematizar e divulgar informação e conhecimento sobre os povos indígenas das Américas. O CEstA instaura um diálogo interdisciplinar a respeito de questões pertinentes ao conhecimento dos povos indígenas ao reunir pesquisadores de diferentes áreas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Acervo Indígena UFMG

2 - Identificação do responsável

Faculdade de Letras da UFMG

3 – Conteúdo

O Acervo Indígena da UFMG tem como finalidade o trabalho de pesquisa e extensão relacionadas com a tradução, edição e a publicação de textos de autorias indígenas. O acervo é composto por obras produzidas por autorias indígenas. Além disso, são desenvolvidas pesquisas de mestrado e doutorado.

4 – Aquisição

contatoliteraterras@gmail.com

5 - Início da produção

Não identificado.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/padrao_cms/index.php?web=indigena&lang=1&page=&menu=&tipo=1

7 - Número de registros

Possui ainda teses, dissertações, monografias e artigos sobre a temática indígena.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro.

10 - Tempo de cobertura

Não identificado.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

A base ainda disponibiliza links de acesso a outros guias e serviços.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais como Instagram. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Acervo Indígena da UFMG apresenta trabalhos de pesquisa e extensão, além de livros de autorias indígenas disponíveis com acesso livre. É possível ter acesso ainda às teses, dissertações, monografias e artigos que são desenvolvidos por pesquisadores que tratam dessa temática. O Acervo conta ainda com a guarda e preservação de manuscritos, ilustrações originais e fotografias do processo de produção dos primeiros livros de autoria indígena da UFMG.

4.2 Fontes de informação em estudos literários, memória e protagonismo infígena

Na categoria ‘Fontes de Informação em Estudos Literários, Memória e Protagonismo Indígena’, foram encontradas oito fontes. Essa categoria apresenta um conjunto de fontes com a finalidade de representar os povos indígenas como protagonistas de sua produção literária, conjuntamente com suas raízes culturais e memória.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Livraria Maracá

2 - Identificação do responsável

Aline França – Idealizadora e Bibliotecária Indígena

3 – Conteúdo

É uma livraria on-line especializada em literatura indígena produzida no Brasil. O catálogo conta com obras de escritores de diferentes povos e regiões do país.

4 – Aquisição

contato@livrariamaraca.com.br

@aline.biblio.indigena (instagram)

5 - Início da produção

Não disponível.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://www.livrariamaraca.com.br/

7 - Número de registros

O acervo é composto por obras escritas por indígenas produzidas no Brasil. A livraria oferece livros que contemplam as temáticas educação, literatura e culturas indígenas.

8 - Cobertura tópica

Estudos indígenas. Literatura.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

Não disponível.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Apresenta também indicação de literatura indígena para crianças e jovens.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, YouTube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de março de 2023.

A Livraria Maracá é uma fonte digital de informação composta por um acervo rico em informação produzida por indígenas. Ela é uma livraria totalmente especializada em literatura indígena no Brasil. Seu catálogo conta com uma extensa coleção produzida pelos povos indígenas de diferentes regiões do país. Tendo como idealizadora uma bibliotecária indígena, a Aline França, que é representante de outros trabalhos também voltados para a temática indígena, seus livros e documentos podem ser acessados gratuitamente.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Biblioteca Digital Curt Nimuendaju

2 - Identificação do responsável

Eduardo Rivail Ribeiro e Renato Nicolai

3 – Conteúdo

É um repositório de recursos que busca promover conexões entre os saberes tradicionais sobre línguas e culturas indígenas, incluindo livros raros.

4 – Aquisição

https://www.facebook.com/nimuendaju?mibextid=ZbWKwL

5 - Início da produção

2011.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: http://www.etnolinguistica.org/

7 - Número de registros

O acervo é composto por obras escritas por indígenas produzidas no Brasil.

8 - Cobertura tópica

Estudos indígenas. Literatura.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro e América do Sul. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

12 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Apresenta também informações sobre documentários e vídeos.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Facebook, YouTube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de março de 2023.

A Biblioteca Digital Curt Nimuendaju é um repositório digital que busca promover conexões entre os saberes tradicionais dos povos indígenas, fortalecendo as línguas desses povos e protagonizando sua cultura e biodiversidade regionais. Seu acervo é composto por diversos documentos, como livros, documentos raros, entre outros, produzidos no Brasil. Conta ainda com a iniciativa de distribuição de livros infantis e técnico-científicos em diversas línguas indígenas e não indígenas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Aya Biblioteca Virtual

2 - Identificação do responsável

Claudia Mortari e Luísa Tombini Wittmann Coordenadoras

3 – Conteúdo

A AYA é um laboratório de estudos pós-coloniais e decoloniais, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). 

4 – Aquisição

@ayalaboratorio

5 - Início da produção

2016.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://ayalaboratorio.com/

7 - Número de registros

Tem como objetivo promover a produção, circulação e divulgação de conhecimentos a partir dos pressupostos teóricos e práticos do campo pós-colonial e decolonial, com ênfase na temática indígena.

8 - Cobertura tópica

Cultura e memória indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

7 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Apresenta também em seu acervo livros, documentários realizados pelos povos indígenas, material didático, eventos, etc., que podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook, YouTube. Possui ainda um podcast chamado AyaCast. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Aya Biblioteca Virtual é uma fonte de informação voltada aos estudos pós-coloniais e decoloniais. A principal finalidade da fonte é a promoção e comunicação de conhecimentos por meio de conteúdos teóricos e práticos do campo pós-colonial e decolonial, com ênfase na temática indígena. A iniciativa visa ainda valorizar e fortalecer as vozes e perspectivas indígenas, combatendo estereótipos e racismo, além de promover o respeito pelas tradições e culturas dos povos originários.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Centro de Trabalho Indigenista – CTI

2 - Identificação do responsável

Andreia Almeida Bavaresco – Presidente

3 – Conteúdo

É uma associação sem fins lucrativos, constituída por profissionais com formação e experiência qualificadas em vários campos e comprometidos com os povos indígenas.

4 – Aquisição

Contato@trabalhoindigenista.org.br

5 - Início da produção

1979.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://trabalhoindigenista.org.br/home/

7 - Número de registros

Apresenta um acervo composto por obras indígenas ou sobre eles. Possui documentos históricos e livros, além de uma biblioteca digital contendo também livros e artigos. Os documentos podem ser encontrados em idiomas indígenas, em espanhol, português entre outros.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

44 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Os materiais podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Presente no Facebook e Youtube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Centro de Trabalho Indigenista – CTI realiza diversos trabalhos voltados e pensados para os povos indígenas. O CTI desenvolve a educação escolar, contribuindo para a manutenção de práticas socioculturais das sociedades indígenas; ações e projetos culturais para estimular uma série de ações voltadas à afirmação cultural; alternativas sustentáveis e econômicas, incentivando o controle de recursos; gestão ambiental pensando nas formas sustentáveis de manejo ambiental; monitoramento de regularização fundiária, etc. Além disso, possui uma diversidade documental, como mapas, versões de teclados para celular e computadores em língua indígenas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Conselho Indigenista Missionário – CIMI

2 - Identificação do responsável

Ivanilda Torres dos Santos

3 – Conteúdo

É um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A serviço dos projetos de vida dos povos indígenas, denunciando as estruturas de dominação, violência e injustiça.

4 – Aquisição

https://cimi.org.br/

5 - Início da produção

1972.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://cimi.org.br/o-cimi/

7 - Número de registros

Possui uma diversidade documental composta por dossiês, boletins, projetos, entre outros documentos.

8 - Cobertura tópica

Serviços destinados às comunidades indígenas.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

51 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Os materiais podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Presente no Facebook, Instagram, Youtube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Conselho Indigenista Missionário – CIMI é um órgão vinculado à Conferência das Nações dos Bispos no Brasil. Seu principal objetivo é lutar pelo direito à diversidade cultural dos povos indígenas. Busca também o fortalecimento da autonomia dos povos indígenas na construção de projetos de combate ao desrespeito e inclusão desses povos à sociedade. Realiza a prática do diálogo intercultural, inter-religioso e ecumênico, apoiando as alianças desses povos entre si e com os setores populares para a construção de um mundo igualitário e democrático.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Operação Amazônia Nativa (OPAN) 

2 - Identificação do responsável

Marcelo Donnini Freire – Secretário

3 – Conteúdo

O OPAN atua pelo fortalecimento do protagonismo indígena no cenário regional, valorizando sua cultura e seus modos de organização social por meio da qualificação das práticas de gestão de seus territórios e recursos naturais, com autonomia e de forma sustentável.

4 – Aquisição

secretaria@amazonianativa.org.br

5 - Início da produção

1969.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://amazonianativa.org.br/

7 - Número de registros

Possui um acervo bem diversificado composto por livros, relatórios, vídeos, documentos, editais, pesquisas, boletins de Covid-19.

8 - Cobertura tópica

Protagonismo indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

52 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Disponibiliza serviços como projetos e programas visando o empoderamento dos povos indígenas, como o Programa de Direitos Indígenas, Política Indigenista e Informação à Sociedade.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook, Youtube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Operação Amazônia Nativa (OPAN) foi a primeira organização do Brasil pensada para atuar em prol dos povos indígenas. Sua finalidade é apoiar os povos indígenas, colaborando para a valorização e fortalecimento de seus modos de organização social e expressão cultural. Trabalham com a proteção das terras e patrimônios indígenas, favorecendo a autonomia desses povos. A OPAN também busca promover ações de formação, educação indígena e capacitação. Além disso, articula-se com várias instituições para fortalecer a defesa e direitos dos povos originários.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

 Ikorẽ

2 - Identificação do responsável

Angela Pappiani; Inimá P. Lacerda; Maíra P. Lacerda – Coordenadoras

3 – Conteúdo

A Ikorẽ é um espaço de encontros e aprendizado, editora e produtora cultural com a proposta de proteger, pesquisar, criar, valorizar e difundir artes e conhecimentos dos povos indígenas.

4 – Aquisição

Ikore@ikore.com.br

5 - Início da produção

2001.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: http://ikore.com.br/a-ikore/

7 - Número de registros

Possui em seu acervo vários livros, documentos e palavras/termos em línguas indígenas, além de expor vídeos produzidos por indígenas.

8 - Cobertura tópica

Serviços destinados a comunidades indígenas.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

22 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Os materiais podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Presente no Facebook, Instagram e Youtube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Ikorẽ é uma editora e produtora cultural voltada à divulgação de trabalhos criados pelos indígenas. Seu objetivo é contribuir para o bem viver dos povos indígenas em seus territórios. É voltada ainda para a preservação das culturas e tradições indígenas em toda sua beleza e potencial. A iniciativa busca fortalecer a expressão literária dos povos indígenas, o que engloba a preservação e conservação cultural através de obras escritas por eles.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

 Tainacan Museu dos Povos Indígenas

2 - Identificação do responsável

Giovani Souza Filho – Diretor Geral

3 – Conteúdo

Abriga um rico acervo etnográfico dos povos indígenas no Brasil. O museu apresenta expressões da cultura material de aproximadamente 150 povos indígenas que viveram e vivem no território brasileiro. 

4 – Aquisição

diretoria.mi@museudoindio.gov.br 

5 - Início da produção

1947.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: http://tainacan.museudoindio.gov.br/

7 - Número de registros

Possui em seu acervo mais de 20.521 objetos contemporâneos sobre os povos indígenas do Brasil.

8 - Cobertura tópica

Artefatos documentais e artesanais produzidos por indígenas.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

76 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Os materiais podem ser acessados gratuitamente.

13 - Outras observações

Presente no Facebook Instagram, Youtube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Tainacan Museu dos Povos Indígenas é um espaço bem completo. A organização do acervo se baseia em categorias de classificação de objetos indígenas já consagradas na bibliografia etnológica. Essa classificação leva em conta a matéria-prima empregada, a técnica de confecção e a morfologia do artefato. É possível identificar, na página do museu, inúmeras coleções formadas pelos próprios indígenas.

4.3 Fontes de informação governamental

Na categoria ‘Fontes de Informação Governamental’, foram descritas quatro dessas fontes contendo informação indígena. As fontes governamentais são produzidas por um governo ou por uma sociedade governamental responsável pela elaboração, constituição e publicação de informação oficial. Essas fontes comunicam decisões, leis, decretos, dados estatísticos e documentos diversos. Vergueiro (2003) enfatiza que as publicações governamentais possuem um papel importante para a constituição de sociedades democráticas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

IBGE Indígena

2 - Identificação do responsável

Base de dados Governamental

3 – Conteúdo

É uma base de dados de investigação, etnia e línguas faladas, além de identificação da população residente nas terras indígenas e fora delas.

4 – Aquisição

https://indigenas.ibge.gov.br

5 - Início da produção

2012.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/apresentacao-indigenas.html

7 - Número de registros

Apresenta dados estatísticos, mapas, tabelas, estudos especiais realizados, gráficos, entrevistas e documentários, além de documentos referentes à população indígena.

8 - Cobertura tópica

Pesquisa indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

11 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Os materiais podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Indígena – IBGE Indígena é uma base de dados governamental que reúne material exclusivamente contendo informações indígenas. Apresenta informação sobre a distribuição da população indígena no Brasil, assim como dados de pesquisas realizadas pelo IBGE Indígena que contemplam informações territoriais, geográficas e estatísticas das comunidades indígenas. Além disso, o site disponibiliza mapas, estudos especiais realizados, tabelas e gráficos, pirâmide etária, entre outras informações sobre os povos indígenas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Fundação Nacional dos Povos Indígenas - FUNAI

2 - Identificação do responsável

Joenia Wapichana – Presidenta

3 – Conteúdo

Órgão indigenista oficial do estado brasileiro. Coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal.

4 – Aquisição

https://www.gov.br/funai/pt-br

5 - Início da produção

1967.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br

7 - Número de registros

Apresenta documentos, programas, legislação.

8 - Cobertura tópica

Proteção indígena

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

56 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Os materiais podem ser acessados e baixados gratuitamente.

13 - Outras observações

Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas – FUNAI é um dos principais órgãos indigenistas do Brasil. Sua criação ocorreu em 1967, por meio da Lei nº 5.371. Sua principal finalidade é promover e proteger os direitos dos povos indígenas, assim como preservar suas terras e cultura, além de estimular o desenvolvimento sustentável dos seus territórios. A FUNAI trabalha diretamente com: a proteção dos direitos indígenas; demarcação de terras indígenas; promoção para o desenvolvimento sustentável; estudos e pesquisas; e o diálogo com o governo e ministérios.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Instituto Socioambiental – ISA

2 - Identificação do responsável

Adriana Ramos – Gestora Estratégica Geral

3 – Conteúdo

O ISA atua desde 1994 ao lado de comunidades indígenas e quilombolas para o desenvolvimento de soluções que protejam seus territórios e fortaleçam sua cultura e saberes tradicionais, elevando o perfil político para o desenvolvimento de economia sustentável.

4 – Aquisição

https://www.socioambiental.org/

5 - Início da produção

1994.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://www.socioambiental.org

7 - Número de registros

Possui um número variado de documentos composto por livros, fotografias, teses, dissertações, artigos, mapas e cartas topográficas.

8 - Cobertura tópica

Órgão Governamental.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

29 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Possui um dos maiores acervos sobre povos indígenas. Tem sede nas cidades de São Paulo, Brasília, Manaus, Altamira, etc.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook, X. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Instituto Socioambiental – ISA atua diretamente na proteção de terras indígenas e direitos territoriais; meio ambiente e biodiversidade; políticas públicas e direitos; cultura e educação; monitoramento de projetos e impacto ambiental. Além disso, tem como finalidade a elaboração de pesquisas, publicações, formação, capacitação e diálogo com a sociedade. O ISA ainda trabalha em promover a justiça socioambiental, valorização da diversidade cultural e o desenvolvimento socioambiental da região amazônica (SILVEIRA, 2020).

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI

2 - Identificação do responsável

Maria de Fatima dos Santos – Coordenadora Geral

3 – Conteúdo

A SESAI é responsável por coordenar e executar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e todo o processo de gestão do subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no Sistema Único de Saúde (SUS). 

4 – Aquisição

A aquisição pode ser feita através da própria página da SESAI.

5 - Início da produção

2010.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sesai

7 - Número de registros

Possui documentos e legislações voltados para a saúde indígena.

8 - Cobertura tópica

Saúde indígena.

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

13 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Projetos de atenção e assistência à saúde indígena.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Facebook. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI trabalha diretamente com: coordenação e implementação de políticas de saúde indígena; atenção básica à saúde indígena; controle de doenças e vigilância epidemiológica; saúde mental das comunidades indígenas; e atenção diferenciada, considerando as práticas de cura do povo indígena. A SESAI tem parceria com distritos sanitários que se preocupam e se responsabilizam pela saúde dos indígenas em seus territórios específicos.

4.4 Fontes de informação midiática

Na categoria ‘Fontes de Informação Midiática’, foram encontradas quatro fontes. Essa categoria apresenta fontes que atuam como canais de comunicação, os quais disponibilizam informações produzidas por indígenas em redes sociais, rádios, canais digitais, entre outros.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Rádio Yandê

2 - Identificação do responsável

Anápuáka Tupinambá, Renata Tupinambá e Denilson Baniwa – Fundadores

3 – Conteúdo

Tem como objetivo a difusão da cultura indígena através da ótica tradicional, agregando a velocidade e o alcance da tecnologia e da internet.

4 – Aquisição

contato@radioyande.com

5 - Início da produção

2013.

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://radioyande.com/

7 - Número de registros

Voltada para diferentes etnomídias, música, arte, entretenimento, notícias, cultura e línguas indígenas.

8 - Cobertura tópica

Comunicação indígena

9 - Cobertura geográfica

Todo território brasileiro. Ambiente virtual.

10 - Tempo de cobertura

10 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Apresenta também informações sobre documentários e vídeos.

13 - Outras observações

Presente nas mídias sociais, como Instagram, Facebook, YouTube. Acesso livre.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Rádio Yandê é considerada a primeira rádio web indígena do Brasil. Suas atividades tiveram início em 2013, e desde então leva informação para todo o país. Além disso, ela incentiva novos “correspondentes indígenas” no Brasil. Seu objetivo é a promoção da diversidade dos povos originários do Brasil, valorizando a voz dos indígenas. Trabalha também combatendo os estereótipos e o preconceito nas várias comunidades existentes no país.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Wariu

2 - Identificação do responsável

Cristian Wariu – Criador do canal.

3 – Conteúdo

Canal no Youtube sobre cultura indígena contemporânea. Apresenta em seu acervo de vídeos assuntos diversos sobre os povos indígenas.

4 – Aquisição

contato@wariu.com

Indígena Xavante

5 - Início da produção

2013.

6 - Forma de disponibilização

https://www.youtube.com/@wariu/about

7 - Número de registros

929.143 visualizações. 45 mil inscritos.

8 - Cobertura tópica

Povos indígenas no Brasil. Comunicação.

9 - Cobertura geográfica

Brasil

10 - Tempo de cobertura

10 anos

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Está nas mídias sociais Instagram, X, TikTok.

13 - Outras observações

Não se aplica.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

O Wariu, Canal no Youtube, é um canal digital criado em 2013 pelo indígena Cristian Wariu. O canal tem a finalidade de levar informação sobre a diversidade cultural dos povos indígenas da contemporaneidade. Apresenta temas da atualidade e possui uma programação diversificada e de grande relevância informacional, pois apresenta desmistificação de ideias preconceituosas e estereotipadas sobre os povos indígenas.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Uma Gota de Oceano

2 - Identificação do responsável

Cleber Buzatto – Secretário Geral do Conselho

3 – Conteúdo

Organização não governamental especializada em comunicação. Composta por jornalistas da grande imprensa, majoritariamente mulheres, que trabalham de forma colaborativa com organizações de povos indígenas e quilombolas, desenvolvendo estratégias de comunicação.

4 – Aquisição

Não identificado.

5 - Início da produção

2013

6 - Forma de disponibilização

Disponível em: https://umagotanooceano.org/

7 - Número de registros

Acervo composto por documentos jornalísticos e de comunicação, além de vídeos e documentários. Possui uma linha do tempo composta pelos projetos aplicados nas comunidades.

8 - Cobertura tópica

Povos indígenas no Brasil. Comunicação.

9 - Cobertura geográfica

Brasil

10 - Tempo de cobertura

10 anos

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Encontra-se no Instagram, X, Facebook, Youtube. Acesso livre.

13 - Outras observações

Não se aplica

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A Uma Gota no Oceano é especializada em comunicação e atua em favor dos grupos sociais minoritários. Tem a finalidade de trabalhar por políticas públicas e promover mudanças nos setores corporativos, estimulando as práticas sustentáveis e respeitando o meio ambiente. Acredita que a comunicação é uma ferramenta poderosa para a mudança social e defesa do meio ambiente.

CRITÉRIOS

DESCRIÇÃO

1 - Nome da base de dados

Afroindígena

2 - Identificação do responsável

Não identificado,

3 – Conteúdo

Livros, filmes, plano de aula de afins com a temática indígena e afro-brasileira em conformidade com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.

4 – Aquisição

https://www.facebook.com/MaterialAfroindigena/photos?tab=albums

5 - Início da produção

2016

6 - Forma de disponibilização

https://www.facebook.com/MaterialAfroindigena/photos?tab=albums

7 - Número de registros

44 mil seguidores.

8 - Cobertura tópica

Povos indígenas no Brasil. Mídia social.

9 - Cobertura geográfica

Brasil.

10 - Tempo de cobertura

7 anos.

11 - Frequência de atualização

Atualização frequente. Sua última atualização foi em 2023.

12 - Serviços relacionados

Acesso livre a todo material postado na página.

13 - Outras observações

Presente no Facebook.

14 - Data da coleta de dados

10 de abril de 2023.

A fonte Afroindigena é uma página do Facebook que tem como objetivo a luta contra o preconceito e a divulgação do conhecimento indígena e afro-brasileiro.

5 Considerações finais

A pesquisa realizada atingiu o objetivo proposto ao revelar um conjunto de 22 fontes de informação indígena que constituem um guia para estudantes e pesquisadores. Tanto a questão de pesquisa quanto o objetivo foram atendidos com base no levantamento dos dados exposto na seção quatro deste artigo.

Sendo a CI, como sua própria denominação indica, uma ciência social a qual se dedica aos estudos do conhecimento e da informação, é relevante a abertura e possibilidade de estudos que compreendam os povos indígenas, considerando que os estudos com a temática indígena na CI ainda são incipientes.

Conclui-se que o estudo das fontes de informação indígenas, tanto na CI como em outras áreas do conhecimento, contribui na forma de comunicar o conhecimento, e as produções dos povos indígenas e/ou sobre eles amplia a sua visibilidade, mitigando as barreiras de exclusão e esquecimento desses grupos sociais.

Assim, incluir essas perspectivas de estudos no campo da CI contribui na divulgação de uma pluralidade de vozes existentes, que nem sempre são ouvidas. Dessa forma, reconhecer e valorizar os conhecimentos produzidos pelos povos originários/indígenas ou sobre eles atua no combate à invisibilidade e ao apagamento da história dessas comunidades no Brasil.

Ressalta-se que, diante da diversidade de povos originários/indígenas do Brasil, eles detêm uma diversidade de conhecimento e informação, pois baseiam-se em suas experiências ancestrais, sua relação com a terra, com a natureza e com o meio ambiente. Entretanto, na atual sociedade da informação, os povos indígenas enfrentam uma realidade na qual suas culturas e conhecimentos tradicionais são sistematicamente apagados, suas formas de conhecimento são desvalorizadas. Esse processo de apagamento cultural é acompanhado por uma forma de violência epistêmica que nega a validade e a riqueza dos saberes indígenas. Além disso, os povos indígenas também enfrentam a ameaça do genocídio, que coloca em risco suas vidas e suas comunidades. Tudo isso contribui para a perpetuação de ideias superficiais e estereótipos prejudiciais sobre esses povos.

Dessa forma, espera-se que este conjunto composto por 22 fontes de informação contribua para levar o conhecimento à comunidade acadêmica do campo da CI, assim como àqueles pesquisadores interessados na temática, pois essa abordagem é fundamental para a construção de uma CI mais equitativa e sensibilizada quanto aos povos originários/indígenas, compreendendo e respeitando suas produções, riqueza de seu patrimônio intelectual, e ao fim, de sua cosmogonia.

Referencias

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BORKO, Harold. Information Science: what is it?. American Documentation, v. 19, n. 1, p. 3- 5, Jan. 1968. Disponível em: http://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/EdbertoFerneda/k—artigo-01.pdf. Acesso em: 5 jan. 2023.

CAPURRO, Rafael. Epistemologia e ciência da informação. Tradução de Ana Maria Rezende Cabral, Eduardo Wense Dias, Isis Paim, Ligia Maria Moreira Dumont, Marta Pinheiro Aun e Mônica Erichsen Nassif Borges. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5, 2003, Belo Horizonte. Anais[...] Belo Horizonte, UFMG, nov. 2003. Disponível em: http://www.capurro.de/enancib_p.htm. Acesso em: 20 nov. 2022.

CAMPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paulo da Terra. Introdução às fontes de informação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

CARVALHO, Wellington Marçal de; REZENDE, Angerlânia; GOMES, Gracielle Mendonça Rodrigues. Fontes de informação especializadas em africanidades. Ponto de Acesso, v. 13, n. 2, p. 174–201, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/30464. Acesso em: 21 maio. 2023.

CARVALHO, Wellington Marçal de; REZENDE, Angerlânia; GOMES, Gracielle Mendonça Rodrigues. Mais fontes de informação especializada em africanidades: subsídios para novas e radicais epistemologias. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 19, n. 00, p. e021031, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8667383. Acesso em: 21 maio. 2023.

CENDÓN, Beatriz Valadares. Bases de dados de informação para negócios no Brasil. Ciência da Informação, Brasília, DF., v. 32, n. 2, p 17-36, maio/ago. 2003.

CUNHA, Murilo Bastos da. Manual de fontes de informação. Brasília, DF.: Briquet de Lemos, 2010. 182 p.

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LE COADIC, Yves François. A Ciência da Informação. 2.ed. rev. e atual. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2004.

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MOREIRA, Adriano De Lavor. “Ser índio deixou de ser sinônimo de escondido no mato”: uma conversa sobre visibilidade com Ailton Krenak. Revista de Antropologia (Online), São Paulo, v. 65 n. 3, p. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ra/a/x4tv5KtrkT6jSGWKnCLQSpB/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 set, 2023.

PAIVA, Eliane Bezerra. Narrativas indígenas: construindo identidades e constituindo-se em fontes de informação. 2013.199f. Tese (Doutorado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2013.

PAIVA, Eliane Bezerra; CARVALHO, Ediane Toscano Galdino de; RAMALHO, Francisca Arruda; SILVA, Josélia Rodrigues da. Pesquisando informação indígena: periódicos e dissertações como fontes de informação. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, João Pessoa, v. 11, n. 1, p. 179-186, 2016. Disponível em: https://www.pbcib.com/index.php/pbcib/article/view/28658 Acesso em: 10 jan. 2023.

SILVEIRA, Maria José. Maria Altamira. São Paulo: Editora Instante, 2020. 280 p.

VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

VERGUEIRO, Waldomiro. Publicações governamentais. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (Orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2003. p. 111-119.

Fonte: Adaptado de Cendón (2003) e apresentado em Carvalho, Rezende e Gomes (2019) e (2021).

Quadro 01 – Critérios para identificação e descrição das fontes de informação

Quadro 02 - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé)

Fonte: Dados da pesquisa.

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Antes, o nome da mídia social era Twitter. A mesma agora é denominada X, conforme observa o Jornal “Estado de Minas” (Miranda, 2023).

Quadro 03 – Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena – NEAI/UFAM

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 04 - Núcleo de Estudos e Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal da Paraíba – NEABI/UFPB

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 05 – Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI/IFPB

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 06 - Centro de Estudos Ameríndios - CEstA/USP

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 07 – Acervo Indígena da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 08 – Livraria Maracá

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 09 - Biblioteca Digital Curt Nimuendaju

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 10 – Aya Biblioteca Virtual

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 11 – Centro de Trabalho Indigenista - CTI

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 12 – Conselho Indigenista Missionário - CIMI

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 13 - Operação Amazônia Nativa (OPAN)

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 14 -  Ikorẽ

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 15 – Tainacan Museu dos Povos Indígenas

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 16 – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Indígena – IBGE Indígena

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 17 - Fundação Nacional dos Povos Indígenas - FUNAI

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 18 - Instituto Socioambiental - ISA

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 19 - Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 20 – Rádio Yandê

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 21 – Wariu. Canal no Youtube

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 22 - Uma Gota de Oceano

Fonte: Dados da pesquisa.

Quadro 23 - Afroindígena

Fonte: Dados da pesquisa.