Reoriente • vol.1, n.2 jul/dez 2021 • DOI: 10.54833/issn2764-104X.v1i2p134-153 153
nais nos conitos da zona. Esses atores são mais inuentes do que no passado e não
agem no mesmo nível que as grandes potências globais.
A noção de subimperialismo facilita a compreensão desses processos. Ela lança
luz sobre o papel dos países mais relevantes e esclarece sua distância contínua dos
EUA, Europa, Rússia e China. Explica também por que as novas potências regionais
não substituem o domínio americano e desenvolvem trajetórias frágeis corroídas por
tensões incontroláveis.
A Turquia, a Arábia Saudita e o Irã rivalizam entre si a partir de congurações
subimperiais, e o resultado dessa competição é altamente incerto. Se um dos compe-
tidores emerge como o vencedor ao dobrar os outros, poderia introduzir uma mu-
dança radical nas hierarquias geopolíticas da região. Se, por outro lado, os poderes
em disputa se esgotarem em batalhas sem m, eles acabariam anulando seu próprio
status subimperial.
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