MOTRICIDADE FINA E LATERALIDADE DE IDOSOS

Autores

Palavras-chave:

Idoso. Motricidade Fina. Lateralidade.

Resumo

Kátine Marchezan Estivalet

Thuane Lopes Macedo

Sara Teresinha Corazza

O objetivo do estudo foi analisar as habilidades motoras finas e o comportamento da lateralidade de idosos praticantes de hidroginástica. Participaram da pesquisa 39 idosos com idade entre 60 e 79 anos. O instrumento de avaliação utilizado foi a Bateria de Testes de Performances Motoras do Sistema de Testes de Viena. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial para todos os dados. Como resultados, aponta-se que os idosos têm uma maior estabilidade, precisão e também a rapidez do movimento braço-mão do lado não dominante. Já o lado dominante tem melhor precisão do movimento na coordenação olho-mão, movimentos de apanhar e de alcançar e também na velocidade punho-dedos. Todas as variáveis apresentaram correlação significativa no desempenho de ambas as mãos, exceto a variável segurança da faixa etária entre 60 e 69 anos. Destaca-se, ainda, as variáveis precisão, inserção de pinos longos e tapping, que apresentaram forte correlação, sugerindo a diminuição da preferência de mãos ao longo dos anos. Discute-se, então, as alterações diante do envelhecimento, sendo o idoso ativo com desempenho positivo nas habilidades psicomotoras envolvendo o movimento das mãos, e a prática de hidroginástica um exercício físico benéfico para a motricidade fina e lateralidade. Conclui-se que idosos ativos, além de apresentar diminuição da assimetria, também tem uma possível mudança da lateralidade com o envelhecimento. Assim, em casos de comprometimentos na mão dominante, estratégias de reabilitação juntamente com estimulação do uso da mão não dominante em idosos são válidas, uma vez que há uma possibilidade de troca de lateralidade.

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão