CARACTERIZAR O PERFIL CLÍNICO E SOCIODEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM TRAUMA NO PUNHO E MÃO ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE MÃO E MEMBRO SUPERIOR

Autores

Palavras-chave:

epidemiologia, punho, mão, ferimentos e lesões.

Resumo

Fernanda Ap. Campos

Luciane F. Rodrigues Martinho Fernandes


Introdução: A mão durante o seu uso acontece a interação com os objetos dispostos no contexto físico e se consegue o desempenho de ações cotidianas. A incidência de lesões traumáticas dos membros superiores em um hospital público além de ser elevada, possui uma grande variedade. Objetivo: caracterizar o perfil clínico e sociodemográfico dos pacientes com trauma no punho e mão. Método: estudo epidemiológico observacional do tipo transversal da população atendida no Ambulatório de Mão e Membro Superior. Foram analisadas as fichas fisioterapêuticas dos pacientes atendidos no setor de fisioterapia do Ambulatório de mão e membro superior e os dados foram inseridos em uma base de dados. Resultados: Foram analisadas as fichas de 430 pacientes (276 do sexo masculino e 154 do sexo feminino), com idade do primeiro atendimento entre 18 a 85 anos. A dominância foi direita em 397 (93,6%) e esquerda em 33 (6,4%) pacientes. O diagnóstico de maior incidência foi fratura. O local de maior lesão foi no punho com 213 (49,5%) casos. O tipo de tratamento mais usado é o cirúrgico em 289 (67,2%) casos. Os tipos de lesão ou trauma mais frequentes foram 191 (44,4%) por causas externas, seguido de 119 (27,7%) por quedas e 77 (17,9%) por acidente de trabalho. Conclusão: Conseguimos verificar o perfil clínico e sociodemográfico dos pacientes com trauma no punho e mão atendidos no ambulatório de mão e membro superior de um Hospital Público da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão