ANÁLISE DE PREENSÃO PALMAR E SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM MÚSICOS

Autores

Palavras-chave:

Dor Musculoesquelética, Fisioterapia, Música, Ortopedia.

Resumo

Ramon Deivis Da Silva

Vitor Kinoshita Souza

Heloyse Uliam Kuriki

Alexandre Marcio Marcolino

Marisa De Cássia Registro Fonseca

Rafael Inácio Barbosa

 

Objetivo: Avaliar a preensão palmar em músicos atuantes em bandas de música marcial e orquestra e conhecer o perfil sociodemográfico dos mesmos, identificando os segmentos com queixa de dor. Resultados: Para a avaliação da preensão palmar observou-se que o grupo madeira apresentou a menor média, com diferença estatística quando comparada com os grupos metal e percussão, porém todos os grupos permaneceram dentro da faixa de normalidade para a população brasileira. Para todas as classes de instrumentos, a maioria dos indivíduos apresentaram alguma dor causada pela prática instrumental como: cervical, punho/mão e região lombar. Discussão: Os músicos em geral, sejam eles profissionais, professores ou estudantes, representam um grupo ocupacional único, no qual os problemas neuromusculares relacionados ao tocar parecem ser comum. Por este motivo, é importante educá-los sobre os riscos a que podem estar expostos, uma vez que estes podem levá-los a uma lesão relacionada ao trabalho. Teixeira et al., concluíram que as maiores queixas foram relacionadas à região cervical, lombar, ombro e braço corroborando com os dados encontrados em nosso estudo. Conclusão: Na amostra analisada, pode-se concluir que há uma alta incidência de dor em regiões específicas, porém, tais queixas não são relacionadas com a diminuição da força de preensão palmar.

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão