Avaliação da força de preensão e funcionalidade após fratura distal de rádio/Evaluation of strength and functionality after distal radius fracture

Autores

  • Bruno Goto Kimura Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Najara Nader Zago Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.
  • Marco Aurélio Sertório Grecco Universidade Federal do Triangulo Mineiro
  • Luciane Fernanda Rodrigues Martinho Fernandes Universidade Federal do Triangulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto12565

Palavras-chave:

Fraturas do Rádio, Força Muscular, Complicações.

Resumo

Esse estudo teve objetivo avaliar se existe diferença em relação a força de preensão e funcionalidade de pacientes com fratura distal de rádio em relação ao gênero e ao tipo de tratamento (conservador e cirúrgico). Os pacientes recrutados para este estudo foram divididos em dois grupos, grupo de homens (G1) e grupo de mulheres (G2). Todos os voluntários realizaram uma única avaliação da força de preensão palmar e a avaliação funcional pelos questionários Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE).Os valores de força de preensão foram significativamente (p<0,000) menores no grupo de mulheres 5,42 (À3,42) e no tratamento conservador 5,20 (À4,91) quando comparados aos homens 16,01 (À6,86) e ao tratamento cirúrgico 12,28 (À7,56). Enquanto que os valores de incapacidade, avaliados pelos questionários DASH e PRWE, foram maiores no grupo de mulheres e pacientes que realizaram tratamento conservador, porém não foram encontradas diferenças significativas. As fraturas distais de rádio se não reabilitadas precocemente podem comprometer a amplitude de movimento, a força muscular, a precisão, a destreza e controle dos movimentos. Neste caso, os questionários de funcionalidade são um parâmetro importante que refletem o desempenho do indivíduo durante a realização de atividades de vida diária, sendo que quanto pior os escores, pior o desempenho e autonomia desses pacientes. Nesse estudo, podemos concluir que o gênero e o tipo de tratamento influenciaram na diminuição da força de preensão e na maior incapacidade funcional na avaliação inicial após 45 dias da fratura.

 

Abstract

This study had the objective of evaluating whether there is a difference in the grip strength and functionality of patients with distal radius fracture in relation to gender and type of treatment (conservative and surgical). The patients recruited for this study were divided into two groups, group of men (G1) and group of women (G2). All volunteers performed a single palmar grip strength assessment and functional assessment using the Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) and Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE) questionnaires. The values of grip strength were significantly (p <0,000) lower in the female group 5,42 (À 3,42) and in the conservative treatment 5,20 (À 4,91) when compared to men 16,01 (À 6,86) and surgical treatment 12,28 (À 7,56). While the values of disability assessed by the DASH and PRWE questionnaires were higher in the group of women and patients who underwent conservative treatment, however, no significant differences were found. The distal radius fracture if not previously rehabilitated, may compromise range of motion, muscular strength, precision, dexterity, and movement control. In this case, functional questionnaires are an important parameter that reflect the performance of the individual during the activities of daily living, and the worst scores, the worst is the performance and autonomy of these patients. In this study, we can conclude that the gender and type of treatment influenced the decrease in grip strength and greater functional disability at the initial evaluation after 45 days of fracture.
Keywords: Radius Fracture; Muscle Strength; Complications.

 

Resumen

 

Este estudio tuvo como objetivo evaluar si existe diferencia en relación a la fuerza de asimiento y funcionalidad de pacientes con fractura distal de radio en relación al género y al tipo de tratamiento (conservador y quirúrgico). Los pacientes reclutados para este estudio se dividieron en dos grupos, grupo de hombres (G1) y grupo de mujeres (G2). Todos los voluntarios realizaron una única evaluación de la fuerza de asimiento palmar y la evaluación funcional por los cuestionarios Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) y Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE). Los valores de fuerza de agarre fueron significativamente (p <0,000) menores en el grupo de mujeres 5,42 (À 3,42) y en el tratamiento conservador 5,20 (À 4,91) en comparación con los hombres 16,01 (À 6,86) y al tratamiento quirúrgico 12,28 (À 7,56). Mientras que los valores de incapacidad, evaluados por los cuestionarios DASH y PRWE, fueron mayores en el grupo de mujeres y pacientes que realizaron tratamiento conservador, pero no se encontraron diferencias significativas. Las fracturas distales de radio pueden comprometer la amplitud de movimiento, la fuerza muscular y el control de los movimientos. En este caso, los cuestionarios de funcionalidad son un parámetro importante que refleja el desempeño del individuo durante la realización de actividades de vida diaria. Podemos concluir que el género y el tipo de tratamiento influenciaron en la disminución de la fuerza de asimiento y en la mayor incapacidad funcional en la evaluación inicial después de 45 días de la fractura.

Palavras clave: Fracturas del Radio; Fuerza Muscular; Complicaciones.

Biografia do Autor

Bruno Goto Kimura, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.

Najara Nader Zago, Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.

Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.

najarazago@hotmail.com

Marco Aurélio Sertório Grecco, Universidade Federal do Triangulo Mineiro


Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.

Luciane Fernanda Rodrigues Martinho Fernandes, Universidade Federal do Triangulo Mineiro

Docente do Departamento de Fisioterapia Aplicada da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.

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Publicado

25-09-2017