Padrão não marcado de ordenação de circunstanciais temporais: regularidades

Autores

  • Maria da Conceição de Paiva UFRJ
  • Carla Gulpilhares
  • Luana Santos Lima
  • Patrícia Valéria Gomes

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2007.v3n1a4395

Resumo

Este artigo focaliza a variação na ordem de circunstanciais temporais em um corpus de fala e em um corpus de escrita, sob a perspectiva do conceito de marcação. Mostramos que, embora se possam depreender padrões de variação gerais e paralelos nas duas modalidades, diferenças quantitativas na exploração de uma ou outra forma de disposição sintagmática desses constituintes indicam a interferência das peculiaridades de produção de cada uma delas. Tanto no que se refere à ordem não marcada (ordem mais frequente) dos circunstanciais temporais quanto aos seus contextos  de uso, peculiaridades decorrentes da modalidade, do tipo de circunstancial (advérbio ou sintagma preposicional) e mesmo do gênero textual intervêem no sentido de determinar hierarquias de marcação distintas.

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Publicado

2015-05-31