Membranas de poliétersulfona/argila e sua permeabilidade à água

Autores

  • Thamyres Cardoso
  • Vanessa da Nobrega Medeiros
  • Amanda Melissa Damião Leite
  • Edcleide Maria de Araújo
  • Hélio Lucena Lira

Resumo

Membranas podem ser consideradas películas poliméricas ou inorgânicas que funcionam como uma barreira
semipermeável para uma filtração em escala molecular, separando duas fases e restringindo, total ou parcialmente,
o transporte de uma ou várias espécies químicas (solutos) presentes na solução. Portanto, o objetivo
deste trabalho é produzir membranas de poliétersulfona (PES) e poliétersulfona / argila pela técnica de inversão
de fase e avaliar a presença de argila na obtenção de membranas para o tratamento de efluentes líquidos.
O solvente utilizado foi a dimetilformamida (DMF) e argilas utilizadas foram Brasgel PA (MMT) e Cloisite
Na (CL Na) nas proporções de 3 a 5% (em peso). Por difração de raios-X (DRX), as membranas com 3% das
argilas MMT e CL Na aparentemente apresentaram estruturas parcialmente esfoliadas; para a composição
com 5% de CL Na observou-se um pequeno pico, que indica que esta é, possivelmente, uma estrutura intercalada
ou microcompósito. A partir dos resultados de microscopia eletrônica de varredura (MEV), visualizou-
se que a superfície da membrana de PES puro apresentou uma estrutura aparentemente sem poros, no
aumento utilizado e, uma superfície sem rugosidade quando comparada com às membranas com argila. As
medidas de ângulo de contato indicaram que a inclusão da argila alterou a capacidade de molhamento das
membranas. O fluxo com água destilada para todas as membranas iniciou alto e ao longo do tempo chegou a
um patamar de estabilização. Assim, pôde-se concluir que a presença e o teor de argila alteraram a morfologia
da membrana, contribuindo para um aumento do fluxo de água.

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Publicado

2017-11-13

Edição

Seção

Artigos