Produção de suspensões nanofibrilares de celulose vegetal por meio de processo combinado – Avaliação do gasto energético

Autores

  • Débora Duarte Ribes
  • Paula Zanatta
  • Darci Alberto Gatto
  • Washington Luiz Esteves Magalães
  • Rafael Beltrame

Resumo

O presente estudo tem por objetivo produzir nanofibrilas de celulose vegetal com polpa Kraft marrom e
branqueada por meio de um pré-tratamento enzimático e posteriormente um mecânico, denominado assim
como processo combinado, com o intuito de diminuição de gasto energético. Para isso, as amostras de polpas
de celulose foram previamente desestruturadas e encharcadas em água destilada com concentração de 3% de
sólidos, afim de homogeneizá-las. Na hidrólise enzimática utilizou-se a enzima comercial Cellic CTec2, em
porcentagens que variaram de 0,01 a 0,1% por diferentes períodos (1 e 2 horas). Após o tempo de hidrólise, a
polpa foi passada em um moinho de discos, onde nesse processo ocorreu a medida do consumo do gasto
energético com auxílio de um medidor de energia. Para a produção do gel, as polpas foram processadas pelo
moinho de disco em ciclos de passagens. Para a inibição enzimática o conteúdo foi aquecido à 85°C. Os géis
foram armazenados em resfriamento de 5°C. O processo foi caracterizado pelo gasto energético medido a
cada amostra, além de ser medido o rendimento de cada gel produzido. De acordo com os resultados o
processo combinado, apresentou-se viável para a produção de nanofibrilas de celulose vegetal, pois este
diminui o gasto energético comparado com o processo mecânico e com a menor carga enzimática (0,01%). A
polpa marrom mesmo sem ter passado por processos de deslignificação mostrou-se promissora na produção
das nanofibrilas de celulose vegetal.
Palavras-chave: gasto energético, processo combinado, polpa kraft, nanofibrilas de celulose, enzima Cellic
CTec2

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Publicado

2019-06-06

Edição

Seção

Artigos