Adsorção de eteramina em caulinita natural e tratada com H2O2: proposição de alternativas para o tratamento de efluentes de mineração

Autores

  • Paulo Vitor Brandão Leal
  • Zuy Maria Magriotis
  • Priscila Ferreira de Sales
  • Rísia Magriotis Papini
  • Paulo Roberto de Magalhães Viana

Resumo

O presente trabalho consistiu em comparar a eficiência de adsorção de eteramina em caulinita natural (CN) e
caulinita modificada com peróxido (CP). Com o intuito de otimizar o processo e avaliar a influência existente
entre os parâmetros foi empregado a Metodologia de Superfície de Resposta com os sistemas adequados ao
modelo quadrático associado ao delineamento composto central. Os resultados revelaram que a adsorção foi
mais eficiente na concentração de eteramina de 400 mg L-1, pH 10 e massa de adsorvente de 0,1 g para KN e
concentração de eteramina de 400 mg L-1, pH 10 e massa de adsorvente de 0,2 g para KP. A partir dos resultados
obtidos foi possível observar que o tratamento com peróxido não resultou um aumento significativo da
eficiência de adsorção quando comparado a caulinita natural. Com a análise da cinética de 24 horas, conduzida
nas condições otimizadas, foi possível observar que os sistemas atingiram o equilíbrio em aproximadamente
30 minutos. Os dados da cinética e da isoterma foram avaliados por diferentes modelos e ajustaram se
melhor ao modelo de pseudosegunda ordem e ao modelo de isoterma de Sips. A partir da Eads foi possível
observar que o processo de remoção de eteramina na caulinita intercalada se dá por meio de adsorção química.
Com base nesses resultados e no teste de reuso foi possível observar que a caulinita pode ser utilizada
como uma alternativa viável para o tratamento de efluentes de mineração, com destaque para a caulinita natural,
uma vez que o tratamento não resultou numa melhoria na eficiência de adsorção.
Palavras-chave: peróxido, eteramina, caulinita, metodologia de superfície de resposta, efluente de
mineração.

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Publicado

2019-07-12

Edição

Seção

Artigos