Determinação da cinética de ozonização de efluente têxtil na remoção de cor e matéria orgânica

Autores

  • Jéssica Luiza Bueno Trevizani
  • Karina Querne de Carvalho
  • Fernando Hermes Passig
  • Gilson Junior Schiavon
  • Izadora Consalter Pereira
  • Flávia Vieira da Silva-Medeiros

Resumo

A oxidação do afluente e efluente têxtil foi feita em batelada durante 5 e 2 h, respectivamente. A geração de
ozônio utilizada foi de aproximadamente 1085,25 mgO3 h-1 com vazão de ar de 8 L min-1. Foram determinados
os seguintes parâmetros físico-químicos: temperatura, pH, turbidez, condutividade, cor verdadeira, alcalinidade
a bicarbonato, ácidos voláteis, demanda química de oxigênio (DQO), sólidos totais, sólidos suspensos
e sólidos dissolvidos. A eficiência de remoção de cor tanto para o efluente (bruto) quanto para o afluente
(tratado na indústria) foi significativa com média de 85% e 90%, respectivamente. A constante cinética de 2ª
ordem se ajustou melhor aos resultados dos parâmetros cor e DQO. Na ozonização do afluente industrial e
análise da remoção de cor, a maior constante cinética (k2) obtida foi de 0,0015 UPC-1 min-1 e a maior velocidade
de remoção (r) foi de 392 UPC min-1 entre 60 e 120 minutos de tratamento. Já no tratamento do efluente
o maior k2 foi de 0,0404 UPC-1 min-1 e o maior r foi de 5.834 UPC min-1 nos primeiros 15 minutos de tratamento.
Para DQO a maior constante cinética (k2) na ozonização do afluente industrial foi de 0,0015 mgDQO-
1 min-1 e a maior velocidade de remoção (r) foi de 19,2 min-1 na primeira hora de tratamento. Na ozonização
do efluente o maior (k2) foi de 0,0445 UPC-1 min-1 com maior r de 233,9 UPC min-1. Em geral a velocidade
de remoção sempre foi maior para cor verdadeira do que DQO, com r = 1932,25 min-1 e 177,43 min-1 para
efluente e afluente, respectivamente.
Palavras-chave: cor. DQO. ozônio. indústria têxtil. cinética de oxidação.

Downloads

Publicado

2019-07-12

Edição

Seção

Artigos