Comportamento mecânico de solo argiloso estabilizado com resíduo de vidro pulverizado em moinho de alta energia e de bolas

Autores

  • Carlos Eduardo Neves de Castro
  • Roberto Rosselini Ferreira da Silva
  • Lucas Fernandes Santos
  • André Sales Mendes
  • Cláudio Augusto de Paula Lima
  • Consuelo Alves da Frota

Resumo

A capital do Estado Amazonas apresenta dificuldades na construção de pavimentos devido à predominância
superficial de argila em seu perfil geotécnico. Tal material mostra-se inadequado para a construção de
subcamadas dessas estruturas urbanas. Avaliou-se, no presente estudo, o comportamento mecânico do solo
argiloso típico de Manaus-AM na sua condição natural e quando misturado a 5% de resíduos de vidro
fragmentado em dois tipos de moinho (bolas e de alta energia), a fim de melhorar suas propriedades
geotécnicas. Caracterizou-se o material “in natura” e suas composições alusivo às propriedades físicas (limite
de liquidez, limite de plasticidade, granulometria e compactação), bem quanto a mineralogia do solo.
Determinou-se, segundo o ensaio de cisalhamento direto e pelo critério de ruptura de Coulomb, a coesão e o
ângulo de atrito interno do solo argiloso e das composições solo+5% de vidro moído em moinho de bolas e
solo+5% vidro moído em moinho de alta energia. Os resultados mostraram que houve significativa melhora
nas propriedades do solo regional quando aditivado pelo resíduo, do ponto de vista físico e mecânico, com
ênfase quando da participação do material pulverizado no moinho de alta energia. Portanto, o resíduo de
vidro apresenta potencial para ser utilizado como estabilizante granulométrico na execução de vias
rodoviárias, além de uma alternativa ambiental para a disposição de tais materiais.
Palavras-chave: solo, resíduo de vidro, moinho de alta energia, coesão, ângulo de atrito

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Publicado

2019-09-25

Edição

Seção

Artigos