Efeitos do uso de areia de praia nas propriedades de argamassas mistas: análise da variação granulométrica

Autores

  • Ruan Landolfo da Silva Ferreira
  • Ilana Maria da Silva Barros
  • Túlio Cesar de Souza Costa
  • Mauricéia Medeiros
  • Maria das Vitórias Vieira Almeida de Sá
  • Arnaldo Manoel Pereira Carneiro

Resumo

Devido ao alto consumo de areia de rio na construção civil e sua extração abusiva, cujos resultados são a
geração de diversos impactos ambientais, este estudo analisa a influência da utilização de areia de praia em
substituição à areia proveniente de leito de rio na produção de argamassas de revestimento. A partir da areia
de rio, foram confeccionadas outras duas variações: a primeira possuía 70% de fração fina (partículas <1,18
mm) e 30% de fração média (partículas <2,36 mm); e a segunda, 60% de fração fina e 40% de fração média.
Foram utilizados cimento Portland (CP II-Z) e cal hidratada (tipo CHI) como aglutinantes em proporção
constante (em massa) de 1:3 (aglomerante/agregado), com variações de 1:1:6 e 1:2:9 (cimento, cal e
agregado). O programa experimental consistiu na análise dos agregados (por meio da granulometria e da
massa unitária) e das argamassas no estado fresco e endurecido. No estado fresco foi determinada a relação
entre o consumo de água e a consistência e a densidade de massa aparente. No estado endurecido
determinou-se o coeficiente de capilaridade, a taxa de variação de massa e a resistência mecânica à
compressão e à tração. Os resultados indicaram que a areia de praia e a de rio apresentam comportamentos
físicos semelhantes, embora a primeira possua distribuição granulométrica mais uniforme e maior quantidade
de finos, refletindo diretamente no desempenho das argamassas.
Palavras-chave: areia com sais, distribuição granulométrica, argamassas de revestimento.

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Publicado

2019-09-25

Edição

Seção

Artigos