Blendas de bagaço de cana-de-açúcar, podas de mangueira e cajueiro: caracterização das propriedades e investigação de seus potenciais energéticos

Autores

  • Marcelo Rodrigues Ponte
  • Antônia Mabrysa Torres Gadelha
  • Yguatyara de Luna Machado
  • Ada Amélia Sanders Lopes
  • Jackson Queiroz Malveira
  • Selma Elaine Mazzetto
  • Diego Lomonaco
  • Maria Alexsandra de Sousa Rios

Resumo

O trabalho apresenta o potencial energético de blendas de bagaço de cana-de-açúcar e podas de mangueira e
cajueiro. As amostras foram caracterizadas por meio da determinação do poder calorífico superior, densidade,
análise imediata (umidade, cinzas, matéria volátil e carbono fixo), análise elementar e termogravimetria. As
misturas foram preparadas com diferentes frações em massa. Após avaliação qualitativa e quantitativa das
amostras verificou-se quais blendas apresentaram os melhores resultados e, em seguida, os briquetes foram
produzidos. As misturas de bagaço de cana:poda de mangueira (frações 50%: 50%), bagaço de cana:poda de
cajueiro (frações 50%: 50%) e bagaço de cana:poda de cajueiro:poda de mangueira (frações 50%: 25%: 25%)
foram utilizadas na produção dos briquetes. A última parte do trabalho apresenta a diferença entre o potencial
energético dos briquetes e do bagaço de cana. A densidade energética dos briquetes de bagaço de cana-deaçúcar
e poda de mangueira aumentou de 1,79 para 13,55 (kJ cm-3), em relação ao material não compactado.
Os briquetes com poda de cajueiro variaram de 1,97 a 12,75 (kJ cm-3) e os briquetes de bagaço de cana:poda
de cajueiro:poda de mangueira variaram de 2,46 a 12,18 (kJ cm-3). O briquete de bagaço de cana apresentou
variação de 1,25 para 13,22 (kJ cm-3). A investigação do potencial energético de bioprodutos agrícolas (podas
de mangueira e cajueiro) em mistura com bagaço de cana-de-açúcar, apresenta à indústria sucroalcooleira
uma nova possibilidade de reutilização de resíduos de biomassa para obtenção de energia.
Palavras-chave: Sustentabilidade; Biomassa; Briquetes; Poda de mangueira; Poda de cajueiro.

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Publicado

2019-09-25

Edição

Seção

Artigos