Desenvolvimento e caracterização de membranas de quitosana / Cissus Verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis
Resumo
Os polímeros, devido às suas diversas aplicações e funcionalidades, estão entre os excipientes mais utilizadospara a obtenção de formas farmacêuticas, ganhando destaque a quitosana. O objetivo deste trabalho foi desenvolver
e avaliar comparativamente membranas de quitosana com diferentes concentrações da espécie
vegetal Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis (insulina), para uso em sistema de liberação de fármaco.
Foi realizada coleta, identificação botânica e obtenção do extrato alcoólico bruto (EAB) da planta. Para
produção das membranas de quitosana e quitosana com EAB utilizou-se a técnica de evaporação do solvente.
As membranas foram divididas nos grupos: MQ (Membrana de quitosana), MQ5 (Membrana de quitosana
com 5% de EAB) e MQ20 (Membrana de quitosana com 20% de EAB), sendo as amostras caracterizadas
pelas técnicas de Microscopia Ótica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), de Resistência à
Tração e Citotoxicidade. Analisando macroscopicamente as membranas, evidenciou-se mudança de cor à
medida que o percentual do EAB foi aumentado, tornando as amostras mais escuras. As análises de MO e
MEV evidenciaram membranas com superfície lisa e regular. O ensaio mecânico de resistência à tração revelou
diminuição na resistência à tensão quando acrescido 5% de EAB, e aumento desta com 20% de EAB. O
teste de citotoxicidade mostrou que todas as amostras são viáveis para uso em sistemas biológicos. Logo,
conclui-se que foi possível desenvolver membranas de quitosana com diferentes concentrações de EAB, e
que o grupo MQ possui uma maior resistência à tensão em relação aos demais grupos.
Palavras-chave: Membranas. Quitosana. Plantas medicinais
Downloads
Publicado
2019-11-04
Edição
Seção
Artigos
Licença
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.