Avaliação teórico-experimental da resistência à compressão de concretos através de ensaios não destrutivos

Lucas Fadini Favarato, Carlos Vinícius Soares do Rosário, João Pedro de Carvalho Alzuguir, Matheus Abreu Kerkoff, Tarek Zogheib Aoun, Geilma Lima Vieira

Resumo


Na avaliação de estruturas degradadas é comum a necessidade de se determinarem propriedades mecânicas
de estruturas de concreto sem dispor dos dados de projeto. Propriedades como resistência à compressão e
módulo de elasticidade, por exemplo, são importantes nessa análise. No entanto, a extração de testemunhos
para avaliação laboratorial dos parâmetros de interesse, embora possível do ponto de vista teórico, nem sempre
é uma alternativa viável em campo, seja por limitações de tempo, orçamento ou do próprio elemento estrutural.
Neste contexto, a opção por ensaios não destrutivos é uma possibilidade que fornece com razoável
precisão as informações desejadas. Na literatura, são obtidas formulações matemáticas que correlacionam de
forma direta o índice esclerométrico e a velocidade de propagação das ondas ultrassônicas, com resistência à
compressão e com módulo de elasticidade. Este trabalho comparou os resultados teóricos com experimentais,
por intermédio de ensaios em 26 corpos-de-prova de concretos da Grande Vitória, com diferentes dosagens,
tipos de cimento e idades, tendo como parâmetro base a resistência à compressão do concreto. Dessa forma,
as conclusões deste estudo apontam para a existência de uma correlação entre os resultados obtidos com os
ensaios não destrutivos e os experimentais.
Palavras-chave: resistência à compressão; ultrassom; esclerometria; ensaios não destrutivos.

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