Biocarvão ativado produzido a partir de lodo anaeróbio de estação de tratamento de efluentes para remoção do corante tartrazina

Autores

  • Renata Medici Frayne Cuba
  • Bethânia Moreira de Paula
  • Gabrielle Brito do Vale
  • Talita Cintra Braga
  • Francisco Javier Cuba Terán

Resumo

Este estudo avaliou a adsorção de tartrazina em biocarvão (BCA) produzido a partir de lodo biológico de um sistema de tratamento de efluentes e ativado com ácido fosfórico e assistido por energia de micro-ondas. A caracterização da superfície do BCA demonstrou predominância de grupos hidroxilas (-OH) pertencentes a grupos funcionais ácidos carboxílicos.  A adsorção foi estudada em ensaios de batelada avaliando o pH, cinética e capacidade de adsorção. A remoção da tartrazina foi favorecida em pHs ácidos. Nos ensaios cinéticos o equilíbrio ocorreu em 210 minutos com máxima adsorção de 9,87 mgg-1, enquanto que o ajuste aos modelos de pseudossegunda ordem, Elovich e intrapartícula demonstraram predominância do mecanismo de quimissorção, heterogeneidade energética da superfície e adsorção envolvendo mais do que um mecanismo de transferência de massa. Os resultados do ensaio de isoterma foram ajustados aos modelos de Freundlich, Temkin e Dubinin Raduskevich que indicaram pequena afinidade entre adsorvente e adsorbato, energia livre aparente de 763,3 kJmol-1 e diminuição linear do calor de adsorção com a cobertura da superfície do adsorvente. 

Palavras-chave: Adsorção, Biossólidos, Biocarvão ativado, Energia de micro-ondas 

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Publicado

2021-09-15