Avaliação de inibidores de corrosão para estruturas de concreto armado
Resumo
A corrosão de armadura é um dos maiores problemas que reduzem a durabilidade das estruturas de concreto, causada, frequentemente, pelo processo de carbonatação e ataque de íons cloretos, presentes em ambientes agressivos e marinhos. Estima-se que 90% dos problemas patológicos em estruturas de concreto no mundo tem como consequência a corrosão de armadura. Dessa forma, a pesquisa por materiais com resistência a este processo de deterioração é fundamental para melhorar a durabilidade e a eficiência das estruturas de concreto. Neste contexto, foi estudado o efeito de três aditivos químicos, um comercial à base de sais de nitrito, o molibdato de sódio (MoNa2O4) e o tungstato de sódio (Na2O4W.2H2O), utilizados nos teores de 1% e 2% em relação à massa de cimento. Foram preparados corpos de prova cilíndricos de argamassa (classe de resistência de 30 MPa) com aço embebidos neste, para serem submetidos ao ensaio eletroquímico de polarização potenciodinâmica. A utilização do aditivo comercial não foi eficiente na redução das taxas de corrosão, porém, o efeito do tempo de cura, reduziu a taxa média de corrosão de 4,7 mm/ano aos 60 dias, para 1,6 mm/ano, aos 90 dias. Os melhores resultados foram obtidos para os aditivos de molibdato e tungstato, nos quais foi observado um índice de eficiência do aditivo de 50%, para adição de 1% de molibdato, e de 29%, para adição de 2% de tungstato.
Palavras-chave: Corrosão, Concreto armado, Aditivos químicos.
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