POLÍTICA E ESTÉTICA EM NIETZSCHE: A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA CRÍTICA NIETZSCHIANA DAS LEITURAS GREGAS DA TRAGÉDIA

Autores

  • André Martins UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v4i2.24670

Palavras-chave:

tragédia, Platão, Aristóteles, estética, política.

Resumo

Platão considerava mal os poetas trágicos e não via nada de bom na tragédia, apesar de seu caráter agradável que, entretanto, só faria agravar seu perigo para a educação moral dos cidadãos da República, os afastando da verdade. Assim como Platão, Aristóteles considerava a tragédia como uma arte da imitação; mas ele via nela um meio positivo de educar os cidadãos os iniciando na aprendizagem das formas e, portanto, do verdadeiro. Tanto um crítico do platonismo quanto um entusiasta da tragédia, que ele considerava o mais alto estágio da cultura grega, Nietzsche, em sua análise das leituras filosóficas gregas da tragédia, poupará Platão, que denigre a tragédia, mas não Aristóteles, que a elogia. Por quê? Quais as questões que estão aqui envolvidas? O que ele visava com isso? Nós propomos conhecer os motivos de Nietzsche quanto à aceitação parcial da leitura de Platão, assim como quanto à crítica da leitura de Aristóteles, colocando em evidência o aspecto político da questão e a importância que estas leituras têm para sua própria filosofia.

Biografia do Autor

André Martins, UFRJ

Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2019-07-16