“Ifigênia em Áulida”, de Eurípides: entre a tradição homérica e a herança esquiliana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25187/codex.v6i2.22309

Palavras-chave:

tragédia grega, Eurípides, Ifigênia em Áulis, Homero, Ésquilo

Resumo

O objetivo deste artigo é, a partir  da observação de uma recepção, pela tragédia Ifigênia em Áulida, de Eurípides, da Ilíada de Homero e do Agamêmnon, de Ésquilo, procurar demonstrar em que medida e sob quais aspectos essa tragédia euripidiana se articula no entrecruzamento de uma tradição homérica, sobretudo iliádica – silenciosa a respeito do sacrifício da filha de Agamêmnon – e uma herança da tragédia esquiliana, em que não apenas se narra o sacrifício de Ifigênia, mas também se evidenciam suas amargas consequências.


Biografia do Autor

Beatriz de Paoli, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Letras pela Universidade de Brasília (2000), mestrado em Teoria Literária também pela Universidade de Brasília (2004) e Doutorado em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (2015). É Professora Adjunta de Língua e Literatura Grega na Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro efetivo do Programa de Estudos em Representações da Antiguidade (Proaera-UFRJ) e do Grupo de Estudos sobre o Teatro Antigo (USP). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Clássicas, pesquisando principalmente os seguintes temas: adivinhação, tragédia grega e Ésquilo. Atualmente, é Secretária Geral da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC), biênio 2018-2019, e co-editora da Codex - Revista de Estudos Clássicos.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

de Paoli, B. (2018). “Ifigênia em Áulida”, de Eurípides: entre a tradição homérica e a herança esquiliana. CODEX - Revista De Estudos Clássicos, 6(2), 152–163. https://doi.org/10.25187/codex.v6i2.22309

Edição

Seção

Dossiê: Drama Antigo & Recepção