A democracia entre guerra e paz: o riso amargo de Aristófanes
DOI:
https://doi.org/10.25187/codex.v1i2.2835Palavras-chave:
Aristófanes, comédia, democracia, Acarnenses, Cavaleiros.Resumo
Este artigo visa desenvolver um estudo comparativo entre duas comédias aristofânicas, Os Acarnenses e Os Cavaleiros, trazendo à luz a construção do pensamento crítico de Aristófanes acerca da democracia ateniense de seu tempo. A análise dos textos centra-se na convergência de ambos enquanto reveladores de contradições inerentes às práticas democráticas atenienses em tempos de guerra. Problematiza-se de forma complementar a dicotomia público/privado, em Os Acarnenses, e a relação entre o povo e seus governantes, em Os Cavaleiros. O diálogo entre ambos os textos é explorado não só na sátira amarga de Aristófanes, mas na solução única que deles emerge para um tempo de guerra e um sistema político em crise: a consumação da paz.
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