“Here Have We No Abiding City”: From the Ancient Greek Polis to the Christian Cosmopolis
DOI:
https://doi.org/10.17074/cpc.v1i35.22567Resumo
O foco deste artigo é o conceito de cosmopolitismo, que é a ideia que o ser humano não é restrito nem definido pela localidade imediata de uma cidade ou mesmo de um país, mas que ele é, em certa maneira, cidadão do mundo inteiro ou, pelo menos, possui uma afinidade com todos os outros membros da raça humana, baseada numa comum e universal constituição psicofísica (aquela de corpo e alma) e, mais específicamente, no fato de todos os seres humanos serem dotados de razão. Após ter resumido o papel da pólisna Grécia antiga, exibo o crescimento do cosmopolitismo desde suas raízes nos cínicos até seu desenvolvimento e sua transformação através dos padres da Igreja grega, tocando brevemente certos aspectos da teoria política de Aristóteles e particularmente o seu criticismo distorcido dos cínicos. Parto da posição de demonstrar que há uma progressão definitiva no pensamento grego. Essa progressão parte da centralidade da pólisem direção a uma atitude mais aberta e generosa, não somente para com aqueles que pertencem (como cidadãos) a outras póleise aqueles que pertencem, em virtude do sexo ou do estado social, a nenhuma pólis, mas também para com aqueles que existem muito além dos limites da sua própria pólis.Downloads
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