O ÉSQUILO ARISTOFÂNICO E A DEFESA DA MEMÓRIA E DA IDENTIDADE PARA A FORMAÇÃO DO HOMEM GREGO: UMA ANÁLISE DO AGÔN DA PEÇA RÃS DE ARISTÓFANES

Autores

  • Márcia Regina Menezes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Tania Martins Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.17074/cpc.v1i44.53503

Palavras-chave:

Aristófanes, discurso, identidade, memória.

Resumo

Aristófanes é visto como extremamente conservador, devido ao aparente saudosismo e apologia do passado em suas narrativas. Em oposição à faceta conservadora, ele se descreve na parábase de Nuvens (v.547) como um inovador, sempre introduzindo novas ideias. Ademais, salta aos olhos do leitor a irreverência com que o poeta trata os temas relacionados aos deuses. Essa dualidade identificada na narrativa aristofânica torna difícil compreender o significado do passado, presente e futuro, na obra do comediógrafo, e o lugar que a tradição, a inovação e, sobretudo, a memória ocupam em sua práxis poética. Considera-se, portanto, que o estudo do agón pautado, nas teorias de Vernant, Werner, Kandel, Le Goff e Pollak, será de fundamental importância para assinalar o papel da identidade helênica e da memória coletiva no discurso literário de Aristófanes.

 

Palavras-chave: Aristófanes; discurso; identidade; memória.

Biografia do Autor

Márcia Regina Menezes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda filiada ao Programa de Pós-graduação em Letras Clássicas, na linha de pesquisa Modos e tons do discurso grego

Tania Martins Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora-doutora do Programa de Pós-graduação em Letras Clássicas

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Publicado

21-04-2023

Edição

Seção

Artigos